Um homem, em situação de rua, que costuma se aglomerar na Praça Nossa Senhora da Abadia, com outros companheiros para fazer uso de bebida alcoólica, voltou causar problemas no interior da igreja. A reclamação é do pároco Luiz Januário dos Santos, fiéis e voluntários que prestam serviço à paróquia. A situação é de falta de respeito e de segurança, conforme alertam. O assunto já foi tratado há cerca de dois meses conforme matéria publicada pelo “JS”, e volta a se repetir, segundo afirmam, com maior gravidade.
Conforme um voluntário, segunda-feira (26/8), bem na hora em que estava sendo celebrada missa, um elemento, possivelmente drogado, entrou e, na presença de fiéis, bem próximo do padre Luiz, passou a gritar palavras ofensivas e de baixo calão, deixando perplexos os que estavam no local.
A situação no tocante à segurança, tanto de fiéis quanto de padres e voluntários, conforme disse um deles, é preocupante. Celebrações são feitas em três dias na semana a partir das 19h00, além de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.
Como o fato tem sido recorrente, é da máxima importância que guardas municipais, policiais militares e civis, enfim aqueles que atuam na segurança pública, façam blitz na praça e proximidades, estejam atentos para que padres e pessoas que prestam serviço à igreja não sejam agredidos por elementos que necessitam de encaminhamento e tratamento.
Segundo informações, é pensamento se enviar ofício ao prefeito Walker Américo e ao presidente da Câmara Municipal, Lisandro Monteiro, pedindo providências para este fato, por se tratar de uma questão de saúde pública e segurança, para o bem de pessoas que ficam diuturnamente fazendo uso, sem moderação, de bebidas alcoólicas e possivelmente de drogas ilícitas.
O alerta visa também evitar que aconteçam agressões com danos irreparáveis, e para isso precisam ser tomadas medidas urgentes, de modo proporcionar segurança à população e de todos os adeptos de seitas religiosas.
E sobre as ofensas dirigidas ao padre Luiz, importante lembrar que está previsto no Código Penal que “escarnecer alguém publicamente por motivo de crença, função religiosa, impedir ou perturbar cerimônia ou prática de cunho religioso, vilipendiar publicamente ato ou objeto de cunho religioso é crime”, e o infrator pode sofrer pena de detenção de um mês a um ano, ou multa, cujo valor deve ser estipulado pela justiça.