Serenou
Passado mais de um mês do episódio do qual foram protagonistas o vereador Ademir Ross, o Tomateiro, e o prefeito Walker Américo, que custou ao edil a princípio prisão, que lhe deu panos para as mangas, inclusive o afastamento do cargo determinado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, o caso serenou, para ele e também para o prefeito, tendo em vista a suspensão da CPP que estava em andamento e teria sido estopim para o caso.
Recorreram
O afastamento de Ademir de sua função como vereador foi determinada em sentença pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, quando lhe concedeu alvará de soltura. Segundo informações, oficialmente ainda não teria chegado para a Câmara Municipal o comunicado do TJMG. Neste caso regimentalmente há um prazo de 120 dias para que a Câmara convoque o suplente. Quanto à CPP, a Procuradoria da Câmara recorreu da decisão do juiz de direito Alexandre de Jesus Gomes, do Juizado Especial, da comarca de São Sebastião do Paraíso. Ademir também recorreu da sentença.
Indiferente
Alheio ao princípio de crise alardeada por alguns deputados entre a Assembleia Legislativa e o Governo de Minas Gerais, o 1º vice-presidente da ALMG, deputado Antônio Carlos Arantes esteve na região com o governador Romeu Zema. Participaram da abertura do Festival Queijo da Canastra, que acontece até este domingo, em Passos. Para Romeu Zema, é preciso este tipo de evento para divulgar os produtos de Minas Gerais e movimentar a economia.
“Retardatária”
Desrespeito. Essa foi a palavra mais pronunciada por parlamentares de filiações partidárias diversas ao tecerem críticas a declarações do governador Romeu Zema (Novo), feitas na véspera, em solenidade no Parlamento mineiro, em que o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), assinou termo de cooperação técnica com representantes dos demais Poderes. Zema se referiu à Assembleia como “retardatária”, por ter sido o último Poder a adotar o sistema de digitalização de documentos. Depois reuniu-se com deputados e amenizou o conteúdo de sua fala, serenando os ânimos.
Estaca zero
Enquanto no Jardim Mediterranèe as obras da UFLA estão a todo vapor, dentro do que foi previsto, não se pode dizer o mesmo sobre o destino da Praça de Esportes Castelo Branco, contratualmente cedida em permuta para o SESC-MG em troca da área onde será o câmpus da UFLA. O SESC que desperdiçou dinheiro espalhando ferragens pela antiga área, além de outros gastos, e por fim não deu conta do recado, acabou recebendo de mão-beijada a Praça de Esportes, mas ainda se vê sinais da revitalização do espaço que continua na estaca zero.
Alinhamento
A diretora de saúde da Prefeitura, Eliane Uzai, e a assessora administrativa, Gabriela da Silveira, participaram na tarde de quarta-feira,4, da reunião da Comissão de Finanças, Justiça e Legislação, da Câmara. Foram falar sobre projeto de lei que será apresentado na próxima sessão ordinária, que visa alterar lei que cria os cargos de Médico Plantonista e Médico Plantonista Pediatra, e garantir que médicos credenciados ou contratados possam assumir a responsabilidade clínica e responsabilidade técnica e receber a gratificação referente a essa função.
Antecipando
Atualmente, apenas médicos efetivos podem receber a referida gratificação. Eliane Uzai quis sanar possíveis dúvidas. Justificou que como o setor de saúde é muito específico, podem surgir dúvidas no momento da análise do projeto de lei.
Consorciando
A inclusão de Cássia e Capetinga no Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável (Cidassp), em Paraíso, foi assunto de mais uma reunião na Câmara durante a semana. Vereadores se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Prefeitura de Cássia para externar preocupações e tirar dúvidas sobre a gestão do aterro sanitário pelo consórcio. Participaram Lisandro Monteiro, José Luiz das Graças, Luiz de Paula e Marcelo Morais. Eles informaram que o projeto para inserção do município está em análise e deve ser liberado em breve para tramitação no Plenário.
Melles sugeriu
Em 1996 durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, por sugestão do então presidente da Frente Parlamentar da Cafeicultura, deputado Carlos Melles, foi criado o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), à época ligado ao Ministério da Indústria e Comércio. O Jornal do Sudoeste registrou no Palácio do Planalto a assinatura da criação do CDPC, quando lideranças do setor se fizeram presentes. Assinaram FHC, o então ministro Francisco Dornelles, ladeados por Carlos Melles que ressaltou a importância do CDPC para a cafeicultura nacional. No entanto, decreto do Governo Federal de 19 de abril deste ano extinguiu referido Conselho.
Recriar
No início desta semana (2/9) o Conselho Nacional do Café (CNC) realizou uma reunião de alinhamento com a Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Frente Parlamentar do Café, na sede da associada Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé). O objetivo foi a definição pela “recriação” do CDPC, com a sugestão de que seja mantida a estrutura do colegiado “conforme sua disposição anterior”. O caminho das pedras foi criado em 1996 pelo deputado paraisense.