CUIDADOS

Calor e chuva exigem cuidados redobrados no combate ao mosquito transmissor de doenças

Por: Sebastião Tadeu Ribeiro | Categoria: Cidades | 12-10-2019 10:03 | 1292
Dentro da canalização de água do córrego Coolapa, continua cheio de mato, detritos e até árvores nasceram e cresceram dentro do leito do córrego
Dentro da canalização de água do córrego Coolapa, continua cheio de mato, detritos e até árvores nasceram e cresceram dentro do leito do córrego Foto: Sebastião Tadeu Ribeiro

Com o início da temporada do calor e chuvas, autoridades federais, estaduais e municipais precisam ficar mais atentas e atuantes para se evitar a proliferação de focos criadores do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya dentre outras doenças que flagelam e provocam a morte de seres humanos.

Em São Sebastião do Paraíso infelizmente estamos classificados no inaceitável segundo lugar de casos de dengue no Sul e Sudoeste de Minas. Segundo estimativa efetuada pelo IBGE, neste ano o município paraisense tem uma população de pouco mais de 71 mil habitantes, portanto conseguimos passar à frente, deixar para trás em casos de dengue cidades bem mais populosas, por exemplo Alfenas, Varginha, Pouso Alegre, Poços de Caldas, e Uberaba no Triângulo Mineiro, com quase 400 mil habitantes, portanto, cinco vezes maior que Paraíso.

No Sudoeste, Paraíso está abaixo apenas de Passos nos casos de dengue no Sudoeste, e houve época que Paraíso também liderava esta lamentável estatística, e Passos tem mais de 110 mil habitantes.

Com este preâmbulo, fica ao alerta ao senhor prefeito, ao secretário municipais de Saúde e ao setor de Epidemiologia, e de forma especial à própria população para que contribua no sentido de se evitar a formação de focos, criadouros do mosquito.

Percorremos várias vias públicas, de diversos bairros, e constatamos que existem inúmeros terrenos  vagos, sujos de mato e detritos espalhados, além de carcaças de veículos abandonadas em vias públicas, sem vidros, um prato cheio para o mosquito transmissor de várias doenças.

É inadmissível Paraíso ter 1.790 casos de dengue. Significa que está faltando ação e atuação e fiscalização mais rigorosa, e responsabilizar aqueles que insistem em descartar lixo, pneus material  que acumula água em seus quintais, em terrenos baldios e vias públicas.

Não podemos aceitar, conviver com o perigoso título de cidade classificada em segundo lugar em casos de dengue, nas regiões Sul e Sudoeste das Minas Gerais. Classificação preocupante, perigosa, inaceitável.

A população precisa colaborar não deixando água acumulada em vasos de plantas, pneus, vasilhas

Carcaça de carros velhos abandonados continuam espalhdos  nos quatros cantos da cidade , inclusive estes dois que estão  há anos estacionados na Rua 7 de Setembro na Vila Mariana