Com o início da temporada do calor e chuvas, autoridades federais, estaduais e municipais precisam ficar mais atentas e atuantes para se evitar a proliferação de focos criadores do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya dentre outras doenças que flagelam e provocam a morte de seres humanos.
Em São Sebastião do Paraíso infelizmente estamos classificados no inaceitável segundo lugar de casos de dengue no Sul e Sudoeste de Minas. Segundo estimativa efetuada pelo IBGE, neste ano o município paraisense tem uma população de pouco mais de 71 mil habitantes, portanto conseguimos passar à frente, deixar para trás em casos de dengue cidades bem mais populosas, por exemplo Alfenas, Varginha, Pouso Alegre, Poços de Caldas, e Uberaba no Triângulo Mineiro, com quase 400 mil habitantes, portanto, cinco vezes maior que Paraíso.
No Sudoeste, Paraíso está abaixo apenas de Passos nos casos de dengue no Sudoeste, e houve época que Paraíso também liderava esta lamentável estatística, e Passos tem mais de 110 mil habitantes.
Com este preâmbulo, fica ao alerta ao senhor prefeito, ao secretário municipais de Saúde e ao setor de Epidemiologia, e de forma especial à própria população para que contribua no sentido de se evitar a formação de focos, criadouros do mosquito.
Percorremos várias vias públicas, de diversos bairros, e constatamos que existem inúmeros terrenos vagos, sujos de mato e detritos espalhados, além de carcaças de veículos abandonadas em vias públicas, sem vidros, um prato cheio para o mosquito transmissor de várias doenças.
É inadmissível Paraíso ter 1.790 casos de dengue. Significa que está faltando ação e atuação e fiscalização mais rigorosa, e responsabilizar aqueles que insistem em descartar lixo, pneus material que acumula água em seus quintais, em terrenos baldios e vias públicas.
Não podemos aceitar, conviver com o perigoso título de cidade classificada em segundo lugar em casos de dengue, nas regiões Sul e Sudoeste das Minas Gerais. Classificação preocupante, perigosa, inaceitável.
A população precisa colaborar não deixando água acumulada em vasos de plantas, pneus, vasilhas