Dia do aniversário da cidade, uma preciosa oportunidade para abraçar a todos os paraisenses. Também como filho desta bela cidade presto uma singela colaboração oferecendo principalmente para os mais jovens, modesto Museu, para que não percam suas origens e histórias de sua terra natal.
A curiosidade sempre nos leva a descobrir como são, como eram, as coisas. Quando nos cai em mãos, antigas imagens, entramos em conjeturas sobre aquilo que estamos vendo.
As fotografias antigas são um prato cheio. O povo nas ruas, as casas comerciais, os veículos.
Falar nas matinês de domingo do Cine São Sebastião e Cine Recreio, com programas só para a criançada, onde antes das sessões eram negociados todos os tipos de gibis, sempre numa zoeira danada.
O footing pela praça Comendador José Honório (Matriz), os flertes, são coisas que fotos antigas contam, sobre uso e costumes, já perdidos nas esquinas do passado. São coisas gostosas de se rememorar, e serem ouvidas com arrebatamento.
Tempo quando se passeava tranquilamente pelas ruas, principalmente nas noites quentes, até altas horas, sem preocupação. Era o tempo em que todo mundo se conhecia. Tempo em que se cultuava a cidadania.
Para ilustrar esta página memorialista, reservamos as fotografias, da Família do Comendador João Pio de Figueiredo Westin (Zizito), a da antiga Fonte dos Amores, e a do Senhor Dionízio, o Chofer, e do interior do Museu Barão do Rio Branco.
Sebastião Pimenta Filho - membro da Academia Paraisense de Cultura