No período entre 1952 a 1956 a Associação Atlética Paraisense estava com um timaço, e almejava subir para a liga profissional. Nestes cem anos de existência, sem sombra de dúvida momento dos mais lembrados foi partida disputada em 1956 em Itabira, no Vale do Aço, contra o Valériodoce, na final do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão. A Paraisense dependia de um empate para subir para a liga, mas o centroavante conhecido como Mingo, que tinha verdadeiros “petardos”, perdeu dois pênaltis, levando o time à derrota.
Mingo não foi perdoado pela torcida, apesar de “jurar de pés juntos” com sua voz rouca, que errou, “por infelicidade”, e não foi nada proposital, pecha com que, no entanto, ficou. Em programas esportivos da Rádio Difusora Paraisense, reiteradas vezes o assunto veio à tona. Mingo mudou-se de Paraíso, mas periodicamente voltava a passeio.
Lembranças boas são do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, quando conseguiu dois vice-campeonatos, (1989 e 1995) e o título de campeã do Campeonato Mineiro da Terceira Divisão, em 2001. Em 1989, em uma partida emocionante em Manhuaçu a Paraisense empatou com o Ipiranga o que lhe garantiu, pela primeira vez o acesso à elite do futebol mineiro. Em 1995 ao vencer o Vila Nova, de Nova Lima a equipe teve novamente acesso à Primeira Divisão de Minas Gerais, de forma antecipada. Em 2001 foi campeã da Divisão de Acesso ao Módulo II ao vencer a Ituiutabana por 4 a 3 nos pênaltis.
No Estádio Comendador João Alves, a Paraisense recebeu grandes equipes como Fluminense, Santos, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Guarani e Ponte Preta de Campinas, Botafogo e o Comercial de Ribeirão Preto, Ferroviária de Araraquara além de grandes equipes do cenário regional e nacional.