Minas Gerais é um dos sete estados brasileiros selecionados pela Transparência Internacional - maior órgão de combate à corrupção do mundo - para participar da criação de um pacto pela integridade dentro do programa de combate à corrupção liderado pela organização. Nesta terça-feira (29/10), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, recebeu o diretor executivo da Transparência, Bruno Brandão, e o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, para discutir o tema e a execução do programa no Estado.
Três representantes de Minas Gerais vão participar de capacitação em dezembro, na Dinamarca, oferecida pelo país, considerado o menos corrupto do mundo. Também foram selecionados representantes do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rondônia e Santa Catarina. A ação é um desdobramento de agenda anterior do governador com a comitiva da Dinamarca, que trouxe a pauta e a assessoria de cooperação internacional conduziu as negociações.
Durante a reunião, Romeu Zema destacou o interesse de sua gestão em fazer de Minas um Estado cada vez mais transparente. “Sabemos que é possível ter uma boa governança e transparência. É de grande interesse nosso participar desse projeto e desejamos ser um dos protagonistas desse plano”, afirmou o governador.
De acordo com o diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão, a organização atua em 110 países atualmente, pensando em soluções para o combate à corrupção. A criação de leis, a busca de modelos em todo o mundo e a adoção de políticas públicas adequadas estão entre os focos da entidade. “Recebemos demanda grande, principalmente dos novos governadores eleitos no Brasil, para ter essa agenda de combate à corrupção e de planos de integridade”, pontuou. Segundo ele, há Estados brasileiros que sequer possuem controladorias internas.
O controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, destaca ações desenvolvidas em Minas pelo setor. “Estamos trabalhando para mudar essa cultura no serviço público e ainda criar arcabouço legal para que as regras de integridade e de transparência sejam permanentes no Estado, independentemente do governante”, disse.
Também participou do encontro a assessora chefe da Cooperação Nacional e Internacional, Maria Bueno Barbosa.
(Central de Imprensa)