Se foi
O espaço público para esporte e lazer em Paraíso anda minguado. O Centro Social Urbano I funcionou por muitos anos onde foi a antiga Estação Ferroviária São Paulo e Minas. Não mais existe, foi desativado. A princípio a Prefeitura cedeu instalações para o Corpo de Bombeiros, e na sessão desta segunda (4/11) a Câmara Municipal acatando projeto do chefe do Executivo, acabou de passar a régua. O que era empréstimo virou doação para os Bombeiros, e a outra área para a construção da sede do 43.º Batalhão da Polícia Militar.
Mão dupla
Esta coluna entende que se trata de local estratégico e a doação contribuirá para com o aprimoramento da segurança pública em Paraíso. Lado outro, foi de mão beijada, sem contrapartida. O ideal seria ter negociado com o Estado alguma permuta, algo de mão dupla. Ao longo das últimas décadas, do Governo do Estado pouco ou quase nada veio para o município. A começar pela própria área de segurança onde efetivos das polícias Militar e Civil diminuíram drasticamente. Sem contar que há 20 anos a Delegacia Regional da Polícia Civil foi implantada e até hoje não tem sede própria. É algo a ser repensado. O município está “muito bonzinho”.
Reivindicar
No caso do Centro Social Urbano I que foi para o espaço, é oportuno que se compense moradores daquela populosa área da cidade criando outra área para a prática social e desportiva. E o “presente” das doações aprovado nesta semana, do um bom argumento para se reivindicar do Estado a verba necessária para a construção de uma praça de esportes. Que não seja perrengue. E por falar nisso, como perguntar não ofende, alguém sabe dizer como anda a novela do SESC e Praça de Esportes Castelo Branco?
Pleito
O prefeito de Jacuí Geraldo Magela, vereadores João Jorge Simão Oliveira e Hernane Lopes de Siqueira, deputado Antônio Carlos Arantes e o procurador Sandro Pereira Coutinho e do assessor do senador Rodrigo Pacheco, Anselmo Domingos, foram recebidos em audiência pelo chefe da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Frank Alves Nunes, para tratar da doação ao município de uma fazenda de 99 hectares localizada na Br-265, km 1, na saída para São Sebastião do Paraíso. As terras que já pertenceram ao município, foram doadas à União na década de 1940 para a implantação de um campo experimental de agricultura, que não foi pra frente, e hoje encontram-se abandonadas.
Justificativa
O deputado Arantes justificou o pedido argumentando que o município precisa da área para instalar um distrito industrial para atrair novas empresas. O prefeito Geraldo Magela pretende construir escola e posto de saúde no local. Frank Alves Nunes informou que o processo de doação está bem adiantado e não vê obstáculos para sua conclusão. A peleja pela reversão do processo de doação vem desde meados da década de 90 e só agora depois de mais de 20 anos é que as lideranças começam a observar uma luz no fim do túnel.
Itinerante
Nesta quinta-feira (7/11) o Gabinete Itinerante da Câmara Municipal será instalado ao lado do Centro Municipal de Educação Infantil Emiliana Fagundes de Souza, no bairro Rosentina de Figueiredo. No período de 15 às 19 horas os moradores de toda a região poderão comparecer para fazer as suas reivindicações. Vale lembrar que a região não possui nenhuma quadra, parque infantil, mas existem áreas que poderiam receber tais benefícios. A comunidade agradece.
Fluxo de saúde
Para entender como é o funcionamento da saúde pública o presidente Lisandro Monteiro acompanhado dos vereadores José Luiz das Graças, Luiz de Paula, Marcelo Morais, Cidinha Cerizze e Vinício Scarano participaram de um curso na Santa Casa de São Sebastião do Paraíso. O evento teve como título “Fluxos Assistenciais e os Mecanismos Administrativos que garantem a resolubilidade e sustentabilidade na Assistência Hospitalar”. A iniciativa foi da vereadora Cidinha, coordenadora do setor de Fisioterapia naquele hospital. O fluxo nada mais é o movimento e os caminhos por onde os cidadãos percorrem para ter acesso aos serviços de saúde.
Na bronca
Servidores públicos municipais estão na bronca, ou estavam até ontem porque não conseguiam recarregar os créditos de seus cartões para utilizarem no transporte público municipal. O impasse já ocorria há dias devido a uma série de burocracias envolvendo a Prefeitura e a empresa JN Transportes.
“Clareou”
Na Prefeitura a alegação é que a empresa estaria irregular com o cumprimento de suas obrigações. Desta forma o Município estaria impedido de fazer pagamentos à empresa. No entanto após uma reunião daquelas de gabinete, com um representante da empresa foi dada ordem para que se faça o pagamento à empresa e que se volte a colocar crédito nos cartões. Verdadeiro angu de caroço.
Liberados
Finalmente após meses de espera e de transtorno a tantas pessoas que diariamente utilizam o trecho, a Prefeitura anunciou o fim do caos. As obras da rua Alfredo Fidelis Marques (centro) terminaram, após quase um ano de interdição. Com isso a Secretaria Municipal de Segurança Pública liberou o trânsito na rua José de Belo que estava temporariamente mão dupla. Já o trecho da Rua Alferes Patrício até a Rua São Luis volta a ser mão única como antes.
À solta
Desde o final de semana dois cavalos estão à solta na Avenida Zezé Amaral próximo ao cruzamento com a Rua Marcos Antônio Bolotti e a Avenida Deputado Delson Scarano, prontinhos para causar algum acidente e quem sabe levar a perda de uma ou mais vidas. O caso já foi comunicado à Polícia Militar com pedido de que responsáveis pela coleta de animais soltos nas ruas fossem acionados. O dono dos animais também não tinha aparecido até ontem. Asfalto molhado, pista escorregadias, animais à solta, convite para acidentes. Depois não adianta chorar o leite derramado.