O rompimento de mais uma rede de água da Copasa deixou moradores, desta vez, da região central da cidade e de alguns bairros adjacentes, sem água na quinta-feira,30. A empresa responsável pelo abastecimento na cidade informou que detectou o problema que foi solucionado no fim do dia. Já quem mora na região do bairro Santa Maria reclamava por dois dias seguidos da interrupção no abastecimento.
“São problemas que surgem com o tempo, mas nossas equipes de manutenção trabalham continuamente para detectar e solucionar estas falhas com mais brevidade possível”, explicou, Sérgio Luiz Rezende, diretor da gerência regional da Companhia, em São Sebastião do Paraíso.
Nesta semana as primeiras reclamações surgiram no meio de semana quando uma moradora da rua São José, no bairro Santa Maria, foi até as redes sociais e protestou coma falta de água em sua residência. O fato também se repetiu na quinta-feira,30, quando a mesma pessoa chegou a indagar se o problema também ocorria em outras moradias. Já no dia seguinte com oferta de ajuda para um improviso e retirada de alguns galões caso precisasse, a reclamante anunciou que já estava abastecida. Indagado sobre o problema no bairro o gerente da Copasa disse que desconhecia a existência de algum problema naquela região.
No entanto, Sérgio Rezende confirmou à reportagem que na madrugada de quinta-feira,30, houve o rompimento de uma rede de 200 milímetros na rua Dr. Placidino Brigagão, região central da cidade. Assim que o problema foi detectado equipes de manutenção foram enviadas para o local para consertar o defeito.
“É uma situação que acontece, natural do desgaste, a influência do período chuvoso e até mesmo do trânsito intenso e às vezes de veículos pesados no trecho”, comenta. Os trabalhos de reparo duraram o dia todo situação que deixou moradores da região e bairros vizinhos sem água.
O gerente da Copasa chama a atenção da população para a importância de se ter reservatório de água em casa. “Infelizmente para realizarmos o conserto é preciso fechar o fornecimento e dependendo da situação uma quantidade considerável de residências é afetada. Neste caso as caixas de água em casa ajudam a minimizar o problema. Quando temos situações em que é possível, avisamos a população previamente, mas nem sempre temos esta condição de alertar para o uso moderado e evitar o desabastecimento por completo”, comenta.
Ele acrescenta ainda que além da fadiga natural existem aspectos como a pressão da água e pode ocorrer a existência de ar na rede em alguns pontos, situações que danificam e prejudicam o abastecimento. “Se considerarmos que uma pessoa consome cerca de 150 litros por dia, cada residência deve ter um reservatório com no mínimo 500 litros”. A conta leva em consideração que em cada casa se tenha ao menos três moradores e que o cosumo geral fique dentro da média. “O ideal é que a caixa quanto maior melhor para que não haver risco de maiores problemas”, assegura.
Retrospecto
Queixas de moradores têm se tornado comuns nas últimas semanas, e se tornado frequentes em relação à falta de água. Entre os dias 16 e 17 de janeiro a população de boa parte da cidade ficou desabastecida devido ao rompimento de uma adutora próxima ao bairro Jardim Itamarati. Assim que o local foi identificado foram iniciadas obras de reparo, mas os reservatórios da Copasa esvaziaram-se, já que a água não chegava em volume suficiente para o tratamento e distribuição em toda a cidade, naquele momento.
Mesmo com os trabalhos de manutenção sendo agilizados, o fornecimento de água para tratamento na empresa foi restabelecido na tarde do dia 17 de janeiro.
Até o produto ser tratado, encher reservatórios, o abastecimento só foi normalizado em muitos lugares, principalmente os mais altos, por volta do meio dia do sábado (18/1). Ainda assim, no domingo (19/1), moradores do bairro Jardim Daniela reclamavam que a água ainda não estava chegando às suas casas. Somente na segunda é que a situação foi regularizada de forma definitiva em toda a cidade.