Em texto publicado na Folha neste sábado (30/1), pela Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa, destaca-se a necessidade de uma reforma administrativa estar no centro da agenda a partir da eleição dos novos presidentes na Câmara e no Senado.
Mas há algo que precisa ser posto em pauta: de qual reforma administrativa o Brasil precisa? Trabalhar para melhores serviços públicos ao cidadão deve ser o foco de uma reforma que se propõe administrativa, no entanto a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 32/2020 assemelha-se muito mais a uma reforma fiscal, sem grandes preocupações com a melhoria da qualidade dos serviços públicos, que, no último ano, mostraram-se mais fundamentais que nunca.
A PEC 32/2020 enxerga o servidor público como um todo homogêneo, excessivo e privilegiado, o que não se sustenta nos fatos (como mostram os dados do Atlas do Estado Brasileiro, do Ipea), e parte do princípio de que o Estado brasileiro precisa sim ou sim ser reduzido. A partir deste diagnóstico são feitas as propostas da PEC.
Alguns dos problemas centrais do texto inicial da PEC 32/2020 são:
A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Frente Servir Brasil) reitera seu posicionamento de que a estabilidade do servidor e o controle à ampliação do uso de contratos temporários no Estado dão segurança não somente aos servidores, mas a toda a sociedade e aos recursos públicos. A Frente espera que toda a sociedade brasileira possa opinar sobre uma reforma administrativa, não somente aqueles que concordam com a proposta posta em questão.
Fonte: Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Frente Servir Brasil)/Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB)