O delegado aposentado, Régis Reis Ferreira, 75, foi sepultado às 10h30 desta segunda-feira (8/2), no Cemitério da Saudade, em São Sebastião do Paraíso. Internado na Santa Casa de Passos há algum tempo, ele foi acometido por Covid-19. Embora tenha se livrado do vírus, houve complicações decorrentes da doença, e ele faleceu às 23h45 de domingo.
Ainda bem jovem, aos 17 anos, ele ingressou na Polícia Civil como escrivão “Ad hoc”, ou seja foi nomeado para a função em 1963. Cursou Direito e posteriormente a Academia de Polícia Civil, onde formou-se delegado de polícia. Foi delegado regional em Passos, Juiz de Fora. Transferido para Belo Horizonte exerceu o cargo de delegado-geral e chegou a secretário adjunto de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais.
Em 2003 retornou à São Sebastião do Paraíso e foi o segundo delegado regional na 48.ª DRPC. Posteriormente foi delegado em Itamogi, onde encerrou sua elogiada carreira policial de cinquenta anos.
REFERÊNCIA
O delegado Rogério Melo Franco em postagem feita, salientou que “Dr Régis Antônio Reis Ferreira, era um policial de outra época, das antigas. Uma referência de trabalho ( trabalhei anos em sua terra natal,e ele nos cargos de chefia que ocupou, nunca, friso, jamais me ligou para pedir qualquer interferência), forte, disciplinador, mas justo! Meu primeiro Chefe”.
Depois quando criou se a Regional de Paraíso, fui designado como regional e fui por ele substituído, que assim comandou sua terra natal, lembra.
“Ambos como delegados regionais eu em São Sebastião do Paraíso e ele em Passos, participamos de inúmeras reuniões na Acadepol, onde ele sempre se sentava na primeira fila ao lado, do então decano, Dr Walter Joviano de Aquino”, disse o delegado Rogério Melo Franco.
Ele conclui sua postagem afirmando que “a Polícia Civil de Minas Gerais perde um homem, que a amava”.