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Auto Escola Pessoni, há 19 anos formando condutores

Por: Nelson Duarte | Categoria: Cidades | 17-04-2021 09:52 | 1403
Carlos dos Reis Pessoni e sua esposa Maria Hortência Canuto Pessoni
Carlos dos Reis Pessoni e sua esposa Maria Hortência Canuto Pessoni Foto: Nelson Duarte

O uso de veículos automotores cresce anualmente, e capacitar novos condutores tem sido a missão da Auto Escola Pessoni, que há dezenove anos, desde quando foi criada, funciona à rua Dr. Placidino Brigagão 1.730, em São Sebastião do Paraíso. Inicialmente eram quatro sócios, no entanto desde 2007 é dirigida por Carlos dos Reis Pessoni e sua esposa Maria Hortência Canuto Pessoni.

Antes de ingressar nesta área, Carlos trabalhou por 10 anos no setor de comercialização da Cooparaiso, outros nove no Café Padrão, e depois na empresa Transfato, transportadora sediada em São Paulo que atuava no transporte de café em quinze estados.  “Surgiu oportunidade e fiz o curso de instrutor de autoescola ministrado pela ACADEPOL, Academia de Polícia Civil de Minas Gerais e parti para essa nova fase que é passar conhecimentos  para aqueles que desejam ter a carteira de habilitação. Hortência é graduada pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) explica.

Para funcionamento de autoescolas, a legislação exige que elas tenham pelo menos dois diretores, um, geral, com formação superior e outro (ensino médio). Diretores e instrutores passam periodicamente por atualizações.

No início eram dois veículos, de lá para cá houve crescimento da frota. A Auto Escola Pessoni além da parte teórica, priorizou e se dedica à preparação de condutores para automóveis e motos.

“Tem sido gratificante constatar que a pessoa vem à autoescola sem saber nada, passamos a parte teórica, a legislação, e depois  com acompanhamento de nossos instrutores passa a dirigir, e, em seguida dirigindo sozinha,  saber da liberdade que a pessoa vai ter, não depender de outras pessoas, e constatar que passamos algo de bom, e estamos facilitando vidas”, afirma Carlos Pessoni.

Sobre mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ele entende que “algumas vêm para beneficiar, outras tumultuam um pouco”. Cita as mais recentes que entraram em vigor segunda-feira (12/4). “Quem tem carteiras de habilitação nas categorias C, D, E, consideradas profissionais, deverá estar atento, pois há exigência de exame toxicoló-gico a cada dois anos e meio a partir de quando o condutor o fez. Anteriormente, se não fosse surpreendido por fiscalização de trânsito, que assim exigisse, multa não seria cobrada. Mas atualmente, quando for renovar a carteira, o condutor profissional que esteja em atraso com o exame toxicológico, mesmo sem autuação, terá lhe esperando a chamada “multa de gaveta” no valor de R$ 1.500,00 além da perda de sete pontos na habilitação, “, observa o diretor da Auto Escola Pessoni.

A pandemia, segundo ele, trouxe reflexos para o setor.  “Caiu muito a procura, e como complicador estivemos 64 dias parados o ano passado e mais vinte cinco em 2021. Em nossa cidade o campo para trabalho é restrito, então a remuneração cai e o cliente de autoescola acaba adiando um pouco priorizando outros gastos”.

Carlos e Hortência conseguem amenizar a situação porque são instrutores, e não têm um grande número de funcionários. “Graças a Deus não fizemos dispensas nesse período. Torço para a retomada de melhores dias, porque a maior parte de nossos funcionários está conosco há, dez, quinze anos, fazem parte da família”. 

Carlos Pessoni ressalta a importância da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços (ACISSP), no contexto paraisense, “em especial para empresários, pois está sempre nos auxiliando e assessorando, trazendo cursos inclusive para a captação de recursos a um custo mais baixo, e para qualquer ramo de atividade”.

Nesses dezenove anos de atividade de sua empresa, Carlos Pessoni ressalta como marcantes as amizades construídas, e que perduram. Muitos de nossos clientes conhecemos ainda crianças, acompanharam seus pais para as aulas na Auto Escola, e quando chegou a vez de providenciarem suas carteiras de habilitação, também nos procuraram, num reconhecimento ao nosso trabalho. E vez por outra sempre passam para tomar um cafezinho.