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Reforma administrativa ataca serviços públicos e atendimento aos mais pobres

Por: Redação | Categoria: Cidades | 04-06-2021 07:20 | 707
Foto: Divulgação

A reforma administrativa que tramita na Câmara dos Deputados, se aprovada, vai comprometer os serviços públicos e o atendimento aos mais pobres e humildes que precisam desses serviços.

Na terça-feira (25), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição 32/20, enviada pelo governo, conhecida como PEC da reforma administrativa. Uma comissão especial será responsável pela análise da matéria.

Essa PEC é mais um ataque ao Estado brasileiro, aos servidores e ao povo. Essa reforma enfraquece muito o poder público, que tem a finalidade de atender o povo e prestar serviços que atendem as pessoas mais pobres e mais humildes que demandam esses atendimentos

Muitos servidores?
A reforma parte do pressuposto de uma visão equivocada, que acredita que exista um excesso de funcionários públicos no país. “As pessoas acham que tem muitos servidores públicos e que as coisas não funcionam, e não é bem assim. Quando um serviço não funciona, a culpa não é do servidor, mas do comando político daquele serviço”.

Durante esta terrível crise sanitária quem vem salvando milhões de vidas são os servidores públicos, da área da saúde especialmente, da área científica e tecnológica,  da área da segurança pública e da área da vigilância sanitária e epidemiológica. E esses servidores atendem o povo mais pobre.

“Será que de fato temos muitos servidores no país? Será que o serviço público não funciona?”.

“É uma covardia o que está sendo feita. Votar uma reforma desse tamanho que altera a Constituição dessa maneira, em plena pandemia, é uma traição e um ataque covarde justamente a esses servidores que estão trabalhando e se colocando em risco pessoal e também a própria família. Esses servidores não podem se organizar contra a reforma porque justamente eles estão trabalhando para atender as pessoas”.

A PEC 32/20, pode ser definida, portanto, como um verdadeiro desserviço ao serviço público.
Trechos extraídos da RBA