Resposta de empresa na área de telefonia à Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, lida na sessão desta segunda-feira (13/6), reacendeu discussão sobre falta de manutenção e adequação de cabeamento aéreo no município.
Tem sido recorrentes denúncias e pedidos de providências para o grande número de cabos de telefonia e sinais de tevê, soltos ou mal colocados em vias públicas de Paraíso, feitos por vereadores, que alertam para o perigo de acidentes.
Outra questão também levantada se refere ao volume de cabos, que em alguns casos podem estar ocasionando excesso de peso nos postes utilizados para a rede de energia elétrica. “Em diversos locais, nota-se que postes estão até inclinados”, conforme observa o vereador Juliano Carlos Reis (Biju).
Dos diversos pontos onde há a irregularidade, chama a atenção na rua Tabajara Pedroso próximo onde funcionou a Coolapa, onde há alguns meses um cabo se soltou chegando ficar a um metro do solo, ao alcance até mesmo de crianças.
Em resposta a questionamento feito pelo vereador Biju, uma empresa de telefonia se eximiu do problema e explicou que técnicos estiveram no local e na vistoria constatou que o cabeamento é de tevê a cabo.
“Temos sobrecarga de fiação, dirigimos ofícios a empresas que utilizam dos postes e as respostas é que não é suas competências, sempre jogam a responsabilidade de um para outro. Como há lei municipal em vigor e não tem sido respeitada, sugiro que a questão seja encaminhada ao Ministério Público. Será necessário que aconteça acidentes, para se tomar providências”, questiona Biju.
O presidente Lisandro Monteiro solicitou que fossem mostradas imagens onde cabos estão sendo tomados por galhos de árvore na rua Tabajara Pedroso. Lembrou ter presenciado recentemente em boa parte na rua Santa Luzia, cabos pelo no chão.
Com informação segundo ele obtida na Secretaria municipal de Obras, o vereador Luiz de Paula disse que há um alto índice de fios elétricos cortados por funcionários de empresas de telefonia. “Isso tem sido constatado quando há pedidos para substituição de lâmpadas de iluminação pública, que supostamente estariam queimadas, mas na realidade o fio é que foi cortado. Isso é falta de respeito”, salienta.