TRANSTORNOS

Garças que migraram da Lagoinha, ocupam árvore e causam transtornos

Por: Nelson Duarte | Categoria: Cidades | 29-01-2023 05:12 | 1101
Foto: Reprodução

O vereador Juliano Carlos Reis (Biju) esteve na manhã de sexta-feira (27) na Secretaria Municipal de Meio Ambiente onde tratou com o secretário Renan Jorge Preto sobre a situação de garças que migraram do Parque da Lagoinha para uma árvore “fícus benjamina” na rua Alfredo Fidelis Marques.

Tenho recebido inúmeras reclamações sobre a situação das garças que migraram para a árvore da espécie situada no bairro Lagoinha. Moradores e usuários da via onde acabou se tornando território das aves, reclamam do forte odor proveniente das fezes e de alguns filhotes que caem do ninho, ficam em estado de putrefação no chão ou até dependurados nos fios de energia elétrica”, disse Biju.

Em alguns relatos, moradores dizem ter visto peixes trazidos pelas aves, caídos na calçada, o que aumenta o transtorno do mau cheiro. Há também pessoas que ao passar pelo local “foram o das fezes” a caminho do trabalho. Como membro das Comissões de Meio Ambiente e Defesa dos Animais, procurei o secretário Renan, a fim de esclarecer o que ocorre naquele cenário e buscar informações sobre o planejamento das ações que serão tomadas, salienta o vereador.

O QUE DIZ O SECRETÁRIO
O secretário de Meio Ambiente, Renan Jorge Preto explica que a Prefeitura realizou um trabalho intenso de poda das árvores e retirada dos ninhos das garças na Praça da Lagoinha, desde março até o início de outubro, quando se inicia o período de reprodução.

“A ação teve efeito positivo, pois durante este período as garças praticamente não ocuparam as árvores que antes eram tomadas por centenas delas, causando transtornos nos arredores”, observa.

Porém “no período reprodutivo, que se inicia em meados de outubro e se estende até março, é natural que as aves procurem locais onde se sintam seguras para chocarem e, ainda que parte delas tenham voltado a ocupar algumas árvores da Lagoinha nesta época, a maioria buscou abrigo nas árvores da rua Alfredo Fidelis Marques, próximo à esquina com a rua Paulo Osias de Sillos”.

Atualmente nessas árvores estão muitos filhotes que ainda não voam, impossibilitando nesse momento a execução do manejo que foi feito na Praça da Lagoinha. Logo ao término do período reprodutivo os trabalhos serão retomados nas árvores hoje ocupadas e em outras das imediações, para prevenir que nas próximas épocas de reprodução a situação volte a ocorrer, afirma Renan Jorge Preto.