SAN GENARO

Chuvas agravam rachadura em avenida no San Genaro

Recuperação será iniciada somente após pelo menos cinco dias de estiagem, diz o prefeito Marcelo Morais.
Por: Nelson Duarte | Categoria: Cidades | 15-02-2023 09:29 | 884
Foto: Jornal do Sudoeste

A rachadura no asfalto na avenida Jerônimo Diogo Pereira, ao lado da lagoa no bairro San Genaro ocorrida no dia 11 de janeiro, aumentou consideravelmente no início da semana, principalmente após o temporal registrado domingo (12/2), o que chegou causar apreensão em moradores naquele local.

Também houve desbarrancamento em alguns pontos do talude na última lagoa. O prefeito Marcelo Morais disse ao Jornal do Sudoeste que a Prefeitura aguarda uma estiada, de pelo menos cinco dias, para que os trabalhos de recuperação sejam iniciados.

A fenda tomou praticamente metade da avenida (largura) entre as ruas Anibal Suadi, Evaristo Colozio e parte da rua Joanino Delfante. “Tudo começou quando um cano da Copasa que passa pelo local foi entupido com resíduos de esgoto. Foi desentupido e a água teve vazão, não mais entrando para a galeria.

Tivemos que proceder o corte de árvores, e com estas fortes chuvas mesmo a gente tendo feito as devidas contenções,  para não deixar a água chegar justamente naquele ponto que cedeu, como vieram seguidas pancadas de chuva, e as barreiras que foram colocadas cederam, águas entraram para o barranco. Ao entrar, seguiu o fluxo quando o cano estava entupido, e o barranco cedeu”, explica.

A Secretaria de Obras recolocou no local maior volume de pedras britadas para efetuar o desvio de enxurradas de modo evitar que provoquem desmoronamentos.

Segundo Marcelo, engenheiros estiveram no local, mediram, e constataram que a fenda cedeu em torno de um metro de profundidade para dentro do nível do asfalto. “No sentido das casas não temos problemas, porém à direita teremos que reconstruir o talude. Estamos com tudo pronto aguardando apenas uma estiada de pelo menos cinco dias e não ter previsão de chuvas. Não adianta começarmos o serviço havendo chuva, porque a situação irá piorar”.

“Num primeiro momento faremos a limpeza do que sujou para baixo, retirando resíduos. 

Em seguida será reconstruído o talude, que é obra simples, planta-se a grama novamente, reconstruímos o passeio e o leito rua. O início será mesmo após a chuva cessar, não há o risco de casas cederem, estamos monitorando constantemente, e a previsão é que uma vez iniciado a reconstrução seja feita em uns vinte dias”, conclui.