Uma ação plausível e necessária tomada pelo prefeito Marcelo de Morais foi fazer trabalho conjunto da Secretaria Municipal de Segurança Pública de Paraíso, com a Polícia Militar e Vigilância em Saúde, para intensificar e registrar, por meio de ocorrência policial e posteriormente pedir mandados judiciais, para adentrar em residências onde moradores negaram sucessivas vezes a permissão para agentes epidemiológicos entrar em suas residências para efetuar o trabalho de combate a neutralizar os possíveis focos de criação e proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite ao ser humano a dengue, zika vírus e chikungunya.
Além desta necessária tomada de atitude realizada pela Prefeitura de São Sebastião do Paraíso, há outros agravantes aqui na Cidade dos Ipês para as quais precisam ser também tomadas urgentes e drásticas medidas para eliminar ou pelo menos diminuir criadouros do mosquito aedes aegypti.
Trata-se de uma imensidão de terrenos sujos de matos que estão espalhados pelos quatros cantos da cidade, até mesmo bem próximos ao centro da cidade. Nos referidos lotes sujos de matos, “porconildos” jogam entulhos, garrafas destampadas, pneus velhos e demais detritos que acumulam água da chuva que viram focos, criadouros de mosquitos transmissores da dengue.
Nesta semana mesmo novamente o JS foi procurado por pessoas que estão preocupadas com o total abandono que está acontecendo com o Centro Social Urbano 1, localizado na Av. Oliveira Rezende, bem ao lado da sede do Corpo de Bombeiros Militar. Com total razão, os reclamantes chamam atenção para o total abandono daquela área pública, onde foi arrancado parte do telhado do Ginásio, com isso, quando chove formam-se dentro da quadra poliesportiva várias poças d’água, banheiros tanto do setor masculino e feminino todos danificados e com vazamentos de água de chuva e fezes humanas por todos lados. Tem uma caixa d’água desativada ao lado de onde foi a piscina grande. Dentro dela está cheio de detritos que podem se tornar criadouro do mosquito aedes aegypti.
Do lado de fora da caixa havia uma garrafa pet de dois litros com bastante água de chuva dentro. Então, áreas públicas que deveriam dar exemplos de limpeza, higiene e conservação adequadas do patrimônio público, infelizmente servem de mal exemplo.
A prefeitura precisa determinar a limpeza destas áreas públicas dentro do perímetro urbano e também terrenos vagos sujos de matos de propriedade particular e mandar a conta da despesa da limpeza ao proprietário. Se não tomarem atitudes drásticas contra donos de terrenos sujos, a tendência é de só aumentar ainda mais os casos de dengue, zika vírus e chikungunya, em São Sebastião do Paraíso.