Procedimento
Leitor do “JS” disse que há algum tempo há dois fuscas velhos abandonados próximo de sua casa, na área central de Paraíso. Viraram sucata, com vidros quebrados e são focos de dengue e roedores. Ligou para a Prefeitura que mandou ligar no Meio Ambiente, que o direcionou para o Trânsito (Guarda Municipal), que o encaminhou para Fiscalização/Urbanismo, que disse deveria entrar em contato com a Vigilância Sanitária. “Uma fiscal me ajudou e abriu o protocolo. Pelo visto não tem um procedimento operacional padrão para esses casos”, concluiu.
1596 casos
Segundo os dados atualizados do Departamento de Vigilância em Saúde, São Sebastião do Paraíso já registrou 1.596 casos positivos de dengue no município desde 1º de janeiro. Além disso, 4.803 pessoas procuraram o sistema de saúde com sintomas suspeitos da doença. Ainda de acordo com os números, 536 pacientes testaram negativo para dengue, enquanto 1982 ainda aguardam resultado de exame laboratorial.
Queda
Apesar da situação continuar preocupante, Luciano Santana, responsável pelo Departamento Municipal de Controle de Zoonose, comemora a queda no número de registros de casos suspeitos de dengue na última semana. Entre os dias 16 e 22 de abril, foram conta-bilizados 508 casos prováveis da doença, contra 621 registrados entre os dias 9 e 15. Segundo ele, a queda ocorreu devido “aos serviços realizados pelos agentes de combate à dengue e, também, ao empenho em combater o mosquito por grande parte da população”.
Emporcalha
Tem sido comum se ver de manhã, lixo espalhado na calçada da Lagoinha, na Rua Pimenta de Pádua. Informação que chegou a esta coluna, dá conta que um homem em busca de recicláveis costuma passar bem de manhã pelo local, utilizando um veículo, retira sacos de lixo de dentro de tambores, escolhe o que lhe interessa, e deixa o restante emporcalhando o local.
1.º de Maio
Tradicionalmente, a Sociedade Beneficente Recreativa Operária (Liga) promovia baile no dia 30 de abril, em homenagem aos trabalhadores. Ao final, às quatro da manhã, era servido leite quente com chocolate, e momentos depois, banda de música saía daquele local fazendo alvorada, em direção ao Estádio Dr. Joaquim Ferreira Gonçalves, o 1.º de Maio. Assim foi por muitos anos. Atualmente, nem banda de música mais existe. Instrumentos e partituras estão empoeirados na antiga sede, dividindo espaço com livros descartados e fogão a gás para esquentar comida de funcionário.
Golpes
Estelionatários não dormem de touca, estão sempre inovando na forma de aplicar golpes. Um dos que têm motivado registros policiais é sobre pagamento indevidos de IPVA (Imposto de Veículos Automotores). Proprietários clicam em rede social para pesquisar sobre valores do IPVA, e são conduzidos por páginas que simulam ser dos governos estaduais, quando na realidade são de estelionatários, e até informam valores abaixo do que realmente é devido, e com a possibilidade do imposto ser quitado através de PIX. Todo cuidado é pouco para não se cair em armadilhas, e o interessado deve se certificar que o site é realmente da secretaria da fazenda do estado.
Arriscam
O entroncamento das avenidas Zezé Amaral e Dr. Jacinto Guimarães Ferreira, próximo há um radar que tem reforçado o caixa do município, pelo trânsito intenso registrado principalmente em horários de pico, há um bom tempo poderia estar dotado de semáforos. Naquele local, condutores mais impacientes, que utilizam a avenida Dr. Jacinto Guimarães, se arriscam adentrar para a Zezé Amaral, correndo o risco de se acidentarem, principalmente motociclistas.
Balbúrdia
A mudança no trânsito procedida pela Concessio-nária Nascentes das Gerais no início da semana no trecho que está em obras para interligar a rodovia MG 050 e MGC 491 causou transtornos e perigo de acidente pela falta de sinalização, em comunicado a conces-sionária diz que fez. De uma hora para outra, acessos aos bairros ao longo da rodovia foram fechados, e houve inversões na mão direcional, verdadeira balbúrdia.
Seja comunicada
Em nota, a Prefeitura diz que “entende a necessidade da interdição em alguns pontos, porém, que seja comunicada corretamente à população para que não haja o transtorno que ocorreu nesta semana”. Acres-centa que “a obra é de responsabilidade da Nascentes e que o Município não tem como intervir na logística desta, desde que não atrapalhe a saída e entrada do Município como aconteceu recentemente”.