AMEG promove audiência pública para debater segurança pública no campo
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A Associação Pública dos Municípios da Região do Médio Rio Grande (AMEG) irá realizar, no dia 14 de março, audiência pública para discutir e buscar soluções para aumentar a segurança no campo, especialmente diante do impacto gerado pela alta do café. A decisão foi deliberada durante assembleia ordinária quarta-feira (26).
Prefeitos
que fazem parte da AMEG relataram dificuldades em relação a segurança
pública em seus respectivos municípios, sendo consensual a necessidade de
reforço na colaboração entre municípios e Estado para garantir a segurança
da população urbana e rural. O objetivo é que após a audiência, seja
encaminhado documento aos deputados estaduais solicitando apoio para solução
das demandas.
Nesse
sentido, o presidente da AMEG, o prefeito de São Sebastião do Paraíso,
Marcelo Morais, solicitou que fosse encaminhado ofício requerendo a
participação da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de
Minas Gerais, tendo em vista a importância da pauta debatida, que deve reunir,
além de prefeitos das associações AMEG, AMOG e ALAGO, vereadores dos
municípios envolvidos, representantes das forças de segurança, produtores
rurais, donos de armazéns de café e integrantes do setor empresarial.
O encontro
buscará debater os desafios enfrentados pelos produtores e demais atores do
setor, bem como garantir que medidas efetivas sejam adotadas para reforçar a
segurança diante do atual cenário. A AMEG destaca a importância da
participação de todos os envolvidos para demonstrar às autoridades
competentes a necessidade de soluções concretas diante do aumento da
insegurança gerada pela valorização do café no mercado.
No dia 20, o
prefeito Marcelo Morais, representando a AMEG, participou de reunião em
Itamogi onde foi debatida a mesma pauta. O encontro reuniu autoridades, forças
de segurança e produtores rurais. Durante a reunião, Morais, destacou a necessidade
de união entre os municípios para cobrar do Governo do Estado medidas
concretas. Ele alertou para a sofisticação dos crimes no campo e o impacto da
valorização do café, tornando as fazendas alvos frequentes.
“A AMEG, a AMOG e ALAGO farão um movimento conjunto para, mais uma vez, cobrar reforço na segurança. Os produtores estão cansados de participar de reuniões sobre o tema sem que soluções efetivas sejam apresentadas. Eles vivem com medo, sendo abordados por criminosos armados que monitoram suas propriedades à espera do momento certo para agir, sem qualquer garantia de segurança. Isso precisa acabar”, finalizou.