Armazém Peneira Alta promove 1º Encontro Café em Alta em São Sebastião do Paraíso

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Na noite de quinta-feira, 22, São Sebastião do Paraíso foi palco de evento marcante para a cafeicultura regional e nacional. O interior do Armazém Peneira Alta recebeu o 1º Encontro Café em Alta, reunindo representantes de toda a cadeia produtiva do café – produtores, torrefadores, especialistas, consultores, e empresários em um ambiente de troca de conhecimentos e valorização do café brasileiro. O encontro foi conduzido pela jornalista, empresária e produtora rural, Luísa Nogueira, que mediou painel com nomes de destaque no setor. Estiveram presentes Lúcio Dias, consultor, analista, especializado em mercado de café, Marcos Matos, CEO do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Maria Dircéia, da SMC, empresa ligada à Cooxupé, e Estevam Sartorelli, cofundador e CEO da Dengo Chocolates.

Na abertura do evento, o CEO do Armazém Peneira Alta empresa que celebra 23 anos, Fernando Montans Alvarenga, deu as boas-vindas aos convidados. Salientando o papel do Brasil na cafeicultura mundial e a relevância de encontros para fortalecer toda a cadeia produtiva do café.

“Obrigado por terem vindo. É um momento enriquecedor estarmos aqui para discutir a importância do café brasileiro no cenário global declarou o CEO, ao destacar a satisfação de reunir, no evento, personalidades influentes do setor, amigos, parceiros e, especialmente, os produtores. “Tivemos a felicidade de trazer grandes especialistas, pessoas do nosso convívio, amigos, parceiros e, claro, os nossos produtores, que hoje nos prestigiam com sua presença.”

CONSULTORA CAROLINE BETIOL DESTACA AVANÇOS DO ARMAZÉM PENEIRA ALTA EM SUSTENTABILIDADE

Durante evento, a consultora Caroline Betiol apresentou relatório de sustentabilidade do Armazém Peneira Alta, destacando o compromisso da empresa com práticas responsáveis e conectadas a toda a cadeia do café.

Sustentabilidade é a palavra que nos conecta neste evento. Estou aqui para lançar um documento que integra todas as práticas adotadas pelo Armazém Peneira Alta com o objetivo de beneficiar toda a cadeia de valor, especialmente a do café”, afirmou Caroline.

A trajetória do Armazém Peneira Alta no caminho da sustentabilidade começou em 2002, com o nascimento do armazém, que já tinha como propósito inicial agregar valor a cafés especiais e apoiar os produtores da região. Desde então, o crescimento da empresa é notável: a capacidade de armazenamento saltou de 120 mil sacas para mais de 1 milhão em 2018.

Segundo Caroline, essa evolução está alicerçada em pilares como tecnologia, rastreabilidade e qualidade. “Somente entre 2023 e 2024, atendemos 57 municípios, movimentamos cerca de 1.950 lotes e beneficiamos mais de dois milhões de sacas para os mercados nacional e internacional”, destacou.

O compromisso com a sustentabilidade, no entanto, vai além dos números. Um dos projetos emblemáticos é o Projeto Nascente, que já plantou mais de 200 mudas de árvores nativas e frutíferas. Além disso, desde 2018, 100% da energia utilizada é renovável e certificada, o que evitou a emissão de 147 toneladas de CO, apenas nos últimos dois anos.

A empresa também realiza o monitoramento de qualidade do solo e das emissões de gases de efeito estufa, tendo implantado um inventário de emissões desde 2022. “Não é que aumentaram as emissões, aumentou, na verdade, a rastreabilidade dos dados, o que permite uma análise estratégica precisa, inclusive por lote ou hora trabalhada”, explicou.

A governança é outro ponto central e tem sido fortalecida. A consultora ressaltou que a sustentabilidade precisa ser estratégica e, para isso, Armazém Peneira Alta tem investido na contratação de especialistas e no aprimoramento de processos internos.

A atuação não se limita ao ambiente interno, e numa visão holística do mercado e da cadeia produtiva, também se estende ao fortalecimento das relações com os stakeholders (parceiros). Além de eventos voltados à valorização do protagonismo feminino e experiências sensoriais com cafés especiais, o projeto “Café em Alta” leva à cafeteria do Armazém Peneira Alta, quinzenalmente, lotes produzidos por diferentes agricultores, promovendo o contato direto entre o consumidor e o produtor.

Outra plataforma, Autoria Origem, que amplia a rastreabilidade e gestão dos processos produtivos contribuindo para práticas ainda mais sustentáveis. “Você não gerencia o que não mede. E essa plataforma leva o produtor muito além”, afirmou. A ideia é utilizar a tecnologia para medir, entender e reduzir efeitos ambientais, de forma personalizada e transparente.

A consultora destaca sustentabilidade não é uma ação isolada, requer cooperação e engajamento de toda a cadeia produtiva. Concluiu que a Peneira Alta tem feito todo o possível para engajar seus parceiros.

MARCOS MATOS DESTACA PROTAGONISMO DO PRODUTOR E PAPEL ESTRATÉGICO DO BRASIL NA CAFEICULTURA GLOBAL

Durante participação em evento com produtores, empresários e lideranças do setor, o diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, fez uma análise sobre os rumos da cafeicultura brasileira diante das crescentes exigências do mercado internacional. Em sua fala, Matos celebrou a união da cadeia produtiva e defendeu que o Brasil está preparado para liderar um novo ciclo global baseado em sustentabilidade, transparência e governança.

“É uma alegria enorme estar aqui com tantas pessoas que fazem a diferença na cafeicultura brasileira”, iniciou Matos, saudando os anfitriões e participantes. Ele destacou que o produtor rural é o verdadeiro protagonista da sustentabilidade no campo. “O produtor é quem faz. Cabe a nós organizarmos as informações e mostrarmos ao mundo esse trabalho formidável.”

O dirigente ressaltou que a cafeicultura brasileira tem respondido de forma organizada e eficiente aos desafios impostos por normas internacionais, como a Lei Antidesmatamento da União Europeia, que impõe exigências adicionais mesmo às legislações ambientais nacionais. Segundo ele, enquanto outras origens perderam espaço, o Brasil aumentou em 42,8% suas exportações para o mercado europeu. “Isso só foi possível porque temos uma economia agrícola formal, com dados oficiais, regularidade ambiental e rastreabilidade”, disse.

Marcos Matos explicou que o Cecafé atua como elo entre os produtores, cooperativas e empresas exportadoras, estruturando uma base de dados robusta para responder às exigências do mercado global. “Temos um sistema que valida informações, com metodologia rigorosa, que atende à legislação brasileira e aos padrões internacionais. Com isso, conseguimos manter o fluxo comercial e a confiança dos importadores.”

Ele também fez críticas à ausência do Brasil em muitas negociações comerciais internacionais, apontando que o país, embora forte na produção, ainda é fraco na promoção e representação diplomática. “Estamos anos à frente em várias práticas ambientais, mas muitas vezes não sabemos comunicar isso ao mundo. Precisamos nos sentar à mesa com os importadores, apresentar nossos dados, mostrar nossa legalidade e competitividade.”

Um ponto alto de sua fala foi a menção ao papel estratégico do exportador. Segundo Matos, o exportador hoje está sob pressão com risco jurídico e financeiro em função das novas regulamentações. “Temos exportadores que podem sofrer multas de até 5% do faturamento por descumprimento de normas ambientais e sociais, mesmo quando cumprem com todas as exigências internas. Por isso, precisam de parceiros confiáveis — e isso o Brasil pode oferecer.”

Ao comentar sobre a percepção da imagem brasileira no exterior, Matos relatou que estudos internacionais mostram que países como Colômbia e Costa Rica ainda lideram em percepção positiva da origem do café, mesmo com menor produtividade. “O Brasil precisa colocar sua marca nas embalagens, nas cafeterias, nas feiras. A gente precisa transformar o limão em limonada — ou numa caipirinha — como costumo brincar”, afirmou.

Por fim, ele reforçou que a governança será a chave para enfrentar os novos desafios da geopolítica e do comércio internacional. “Precisamos mostrar que somos um país organizado, que respeita o meio ambiente, que remunera bem o produtor. O Brasil é o país que mais repassa valor ao cafeicultor no mundo — entre 91% e 93% do preço de exportação. Esse é um diferencial que deve ser comunicado com orgulho.”

O diretor finalizou agradecendo aos parceiros do setor e reforçando o compromisso do Cecafé com a promoção da imagem do Brasil: “Temos uma cafeicultura regenerativa, eficiente, baseada em ciência e legalidade. Vamos continuar ensinando ao mundo como se faz café com sustentabilidade e valor”.

MARIA DIRCÉIA APRESENTA EXPERIÊNCIA DA SMC EM PAINEL SOBRE CAFÉS ESPECIAIS

Durante o painel que discutiu os desafios e oportunidades do mercado internacional de cafés especiais, Maria Dircéia, representante da empresa SMC – ligada à Cooxupé, compartilhou a trajetória e os projetos da empresa, destacando o papel estratégico do cooperativismo e da valorização da produção de qualidade.

"Falar após representantes do setor comercial, diante de uma plateia tão qualificada, é uma responsabilidade. Agradeço o convite da Peneira Alta para participar deste encontro", disse.

Com 15 anos de atuação na SMC, ela destacou que a empresa foi criada com o propósito de agregar valor ao café especial dos cooperados da Cooxupé, sendo um braço voltado exclusivamente à comercialização de cafés de alta qualidade.

Entre os principais projetos da empresa, Dircéia destacou o programa "Especialíssimo", criado em 2016 com o objetivo de incentivar os cooperados a produzirem cafés especiais. “O Especialíssimo premia os 50 melhores cafés da safra. Ter seu café reconhecido como um dos melhores é motivo de orgulho e traz um retorno financeiro direto para o produtor”, explicou. O programa tem registrado crescimento anual de 15% nos últimos quatro anos.

Outro projeto relevante apresentado foi o “Dona do Café”, voltado ao fortalecimento da presença feminina na cafeicultura. Criado em 2020, o programa promove a capacitação e união das produtoras cooperadas. "Já exportamos cafés com a marca 'Dona do Café' para diversos países da Europa e para os Estados Unidos. É um orgulho ver o protagonismo das mulheres nessa cadeia", afirmou Dircéia, que também se identifica como “uma mulher do café”.

Ao abordar a trajetória dos cafés especiais no Brasil, lembrou que, apesar de o país ser o maior produtor mundial de café, o reconhecimento da qualidade dos grãos brasileiros no mercado internacional ainda enfrenta desafios. “O movimento de valorização do café especial no Brasil começou em 1991, com a criação do primeiro concurso pela Illycaffè, e no mesmo ano foi fundada a BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), que tem levado o nome do Brasil para o mundo”, disse.

Um dos principais pontos abordados por Maria Dircéia foi a dificuldade de reconhecimento da qualidade do café brasileiro em determinados mercados, especialmente na Europa em países onde ainda há estigmas associados à origem do produto. “Mesmo com toda a evolução, ainda encontramos resistência. Em algumas rodadas de degustação, o cliente se surpreende ao descobrir que o café que acabou de provar – elogiou – é brasileiro. A perguntam “isso é café do Brasil” ainda é feita, e mostra como precisamos continuar trabalhando para reforçar a imagem do nosso país como produtor de qualidade”, destacou.

Ressaltou que esse desafio tem sido enfrentado com investimentos. “Hoje exportar café não é apenas vender grãos. É contar uma história, mostrar de onde vem, quem produziu, como foi cultivado. O consumidor quer conexão, quer propósito”, afirmou.

CONSULTOR LÚCIO DIAS ANALISA CENÁRIO POSITIVO E DESTACA OPORTUNIDADES NO MERCADO GLOBAL DE CAFÉ

Durante sua participação no encontro, o consultor Lúcio Dias abordou temas de alta relevância para os produtores presentes. Iniciou sua fala destacando que, pela primeira vez, visitava São Sebastião do Paraíso num momento em que o preço do café está em alta. Em visitas anteriores, segundo ele, sempre esteve na cidade para tratar dos impactos negativos causados pelos baixos preços do café.

“Na minha carreira, é a primeira vez que venho a São Sebastião do Paraíso num cenário de preços bons. Normalmente, vim para discutir soluções para problemas. Este município já foi palco de grandes debates e ideias importantes para o setor cafeeiro nacional”, comentou Lúcio.

"É um tema de extrema responsabilidade. Falar de mercado e escassez, especialmente da relação entre produtor e consumidor, exige reflexão. Às vezes, esquecemos que produzimos café para alguém consumir. Isso precisa estar sempre em nossa mente."

Lúcio traçou um panorama histórico da exportação do café brasileiro, lembrando que a primeira remessa oficial foi feita em 1731, com apenas 7 libras enviadas a Lisboa. Destacou o crescimento expressivo da produção ao longo dos anos: em 1821, exportamos 129 mil sacas, e, em 1881, já ultrapassávamos os 4 milhões.

“Não tenham medo do mercado. O Brasil já chegou a deter 75% do mercado mundial de café. Hoje, nosso consumo interno gira entre 65 e 70 milhões de sacas por ano. Eu mesmo, produtor, colhi neste ano no mesmo pedaço de terra que meus antepassados cultivavam — e com produtividade muito superior. Isso mostra o quanto evoluímos em sustentabilidade e tecnologia”, afirmou.

Lúcio também abordou o crescimento do consumo global, citando que, atualmente, o mundo consome cerca de 500 mil sacas de café por dia, reforçando que não há motivo para temer o futuro. Segundo ele, há uma transformação cultural no consumo, principalmente entre os jovens e nas regiões muçulmanas, no norte da África e Oriente Médio.

“O mundo está cada vez mais conectado, e os jovens estão levando experiências com café de qualidade para seus países. Isso impulsiona o mercado global”;

Alertou para a necessidade de atenção com a produção. Segundo ele, o problema atual não se resume ao clima, mas envolve organização estrutural e tecnológica. Chamou atenção para a diferença de preços entre os cafés negociados em Londres, Nova Iorque e os da América Latina, ressaltando a competitividade de países como Vietnã e Indonésia.

Ponderou que “precisamos reavaliar toda nossa estrutura produtiva e tecnológica, apontando gargalos em gestão de fazendas, adoção de inovações e cooperação entre atores do setor.

Chamou a atenção ao demonstrar um gráfico de arbitragem, entre bolsas de Londres (robusta) e Nova York (arábica). “ Os diferenciais estão cada vez mais abertos, isso denuncia fraqueza na demanda e pode pressionar preços, disse

Ao abordar liquidez e crédito, lembrou que algumas tradings estão deixando o mercado, e observa-se momentos de liquidez apertada. “Pode chegar a hora em que vão querer beber café, mas ninguém estará disposto comprar”. Aos produtores recomendou preservar seus patrimônios e diversificar fontes de financiamento, pois o custo bancário tende continuar alto.

Citou o Vietnã, Indonésia ao comentar sobre concorrência, e no Brasil o Estado do Espírito Santo como referência em produtividade. “Quem visita aquele estado fica impressionado com a tecnologia de ponta. Precisamos correr para não ficar para trás”.

Lúcio alertou para riscos de reputação. “Um problema ambiental ou trabalhista num município respinga em todo o café brasileiro. Sustentabilidade e construção coletiva”. Reforçou que o maior patrimônio no setor são as pessoas. “Do produtor à cafeteria, há um universo de gente talentosa. Preservar e conectar essas pessoas é chave para nosso futuro.

Observou que a migração campo-cidade exige novas tecnologias e modelos de negócio.

APÓS AS PALESTRAS, HOUVE MOMENTO DE INTERAÇÃO ENTRE PALESTRANTES E O PÚBLICO

Após as apresentações, o evento seguiu com um momento de interação entre os palestrantes e o público, permitindo perguntas e reflexões conduzidas pela jornalista Luísa Nogueira, que provocou uma discussão sobre os principais desafios enfrentados pelo Brasil para manter sua liderança no mercado internacional de cafés especiais.

“A nossa expectativa é entender o que ameaça a liderança do Brasil no setor cafeeiro. Houve uma queda na exportação, e queremos compreender se isso tem relação com problemas logísticos. O que, de fato, precisamos alinhar para seguir com uma visão de futuro?”, questionou a jornalista, abrindo a rodada de perguntas.

A resposta de Marcos Matos evidenciou preocupações estratégicas que vão além da porteira. Entre os pontos críticos levantados estavam o clima, a logística e a governança política, com destaque para os gargalos estruturais que impactam diretamente a competitividade brasileira. “A logística, por exemplo, é um desafio grave. Após a pandemia, as cadeias de suprimentos globais foram afetadas. Países como Estados Unidos e China renovaram suas frotas, adquirindo navios de até 24 mil contêineres. Enquanto isso, nosso principal porto, o de Santos, responsável por até 80% dos embarques de café, enfrenta limitações estruturais — falta calado, falta espaço de manobra. Isso compromete a eficiência e encarece a operação”, explicou.

A análise prosseguiu apontando que, em um futuro próximo, quando navios menores forem desativados, o Brasil poderá enfrentar ainda mais dificuldades se não houver investimentos em infraestrutura portuária. “Estamos ficando para trás. Os portos concorrentes da América Latina já estão preparados para as novas embarcações. Precisamos virar a página e repensar nosso modelo logístico com urgência”, alertou.

A jornalista também trouxe uma provocação sobre a percepção internacional da qualidade do café brasileiro, especialmente quando comparado a origens como Colômbia, Guatemala e Etiópia. “Mesmo com o trabalho de excelência que temos feito, ainda encontramos cafeterias internacionais que promovem cafés colombianos como premium, enquanto o Brasil muitas vezes aparece apenas como base de blends. O que precisamos fazer para mudar esse cenário?”, indagou Luisa.

Um estudante da UFLA que cursa engenharia de produção, e representa um núcleo de inovação e startups, questionou se países importadores estão preocupados apenas com a qualidade sensorial do grão ou também com as condições ambientais e cultivo do café.

Marcos Matos respondeu que o Brasil é reconhecido como país que entrega qualidade, diversidade e credibilidade. Citou que o país tem um mix competitivo, eficiente e sustentável

Um cafeicultor abordou desafios com mão de obra, como o aumento dos custos e a informalidade com dificuldade em registrar trabalhadores, por causa da rigidez da legislação e de programas sociais que desincentivam o trabalho formal.

Marcos Matos citou o problema da “lista suja” do “trabalho escravo” com críticas à forma como é aplicada, criando barreiras comerciais baseadas em denúncias, muitas vezes imprecisas ou mal contextualizadas. Ele defendeu que a solução deve vir por meio do Congresso Nacional, com atualizações legislativas adequadas à realidade do campo brasileiro.

Mencionou iniciativas de projetos de lei para permitir contração formal temporária sem perda imediata de benefícios sociais.