SOCORRO
Moradores da rua Fausta Soares, centro de Paraíso, pedem socorro
Foto: Reprodução
Neste
período chuvoso, moradores na Rua Fausta Soares, Vila Savigny Soares, área
central de São Sebastião do Paraíso, relatam que com o grande volume de chuvas
registrado nos últimos meses, a via, que é pavimentada com bloquetes, vem
cedendo de forma contínua, formando inúmeras crateras ao longo da rua.
Em
alguns pontos, os afundamentos ocorrem em frente às garagens das residências.
Há moradores que já não ousam sair com seus próprios veículos, com medo de o
solo ceder ainda mais e acabar “tragando” os carros. Em outros trechos, buracos
de grandes proporções ficam completamente tomados pela água da chuva,
dificultando a visibilidade e aumentando significativamente o risco de
acidentes graves, principalmente envolvendo motociclistas e ciclistas.
Segundo
relato de uma moradora, Mariana, a Copasa foi acionada e realizou as contenções
emergenciais e a sinalização do local. No entanto, devido ao período chuvoso, a
companhia não conseguiu dar sequência à obra de restituição definitiva do
pavimento. Ainda de acordo com moradores, o problema vai além de vazamentos
pontuais, pois a rua não conta com uma obra adequada de drenagem pluvial.
A
ausência de uma galeria para captação e direcionamento das águas da chuva faz
com que os bloquetes, que possuem capacidade de absorção, acabem cedendo com o excesso
de água, provocando os constantes afundamentos. A Copasa pode realizar a
drenagem da água, o conserto da rede e a recomposição da via, mas sem uma
intervenção estrutural por parte da Prefeitura, o problema tende a continuar se
repetindo, salientam.
Moradores
perguntaram para os servidores da Copasa sobre uma solução, e foram informados
que a obra de drenagem pluvial é de competência do município e consideram que
esta seria uma urgente uma solução definitiva. O problema, no entanto, não se
restringe apenas à rua Fausta Soares, se estende por outros pontos do bairro,
e, neste período chuvoso, os transtornos enfrentados pelas famílias só
aumentam.
“Minha expectativa é que o prefeito olhe para o nosso bairro, que está esquecido. A gente paga imposto certinho e quer apenas viver em paz”, desabafa outro morador, inconformado por não conseguir sequer sair da garagem com seu próprio veículo devido às condições da via.
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