A história do 76º campeonato da F1 começa a ser contada nesta madrugada à 1h pelo horário de Brasília no Circuito de Albert Park, em Melbourne, com o GP da Austrália e com o grid bastante reformulado em relação ao ano passado. As mudanças mais significativas são as de Lewis Hamilton na Ferrari, Carlos Sainz na Williams, Liam Lawson na Red Bull, Esteban Ocon na Haas e Nico Hulkenberg na Sauber. Um quarto dos 20 pilotos do grid está sendo composto por jovens estreantes vindos da F2 como o brasileiro campeão da temporada passada, Gabriel Bortoleto, na Sauber, o vice Isack Hadjar na Racing Bulls, Andrea Kimi Antonelli substituto de Hamilton na Mercedes, Oliver Bearman na Haas e Jack Doohan na Alpine.

Algumas caras conhecidas não estão mais no grid. Sergio Perez foi demitido da Red Bull mesmo com contrato que valia até 2026 por conta dos maus resultados. Kevin Magnussen ficou sem a vaga na Haas, Daniel Ricciardo já havia sido demitido durante as últimas etapas da temporada passada, Valtteri Bottas que agora é piloto reserva da Mercedes, Guanyu Zhou que se encaixou como reserva da Ferrari e o argentino Franco Colapinto que deixou a Williams para ser reserva da Alpine como grande ameaça à posição do estreante Jack Doohan a depender do desempenho do australiano. 

Apenas a McLaren, campeã do ano passado com Lando Norris e Oscar Piastri, e a Aston Martin com Fernando Alonso e Lance Stroll mantiveram a mesma dupla de pilotos. As demais mantiveram ao menos um. É o caso da Ferrari com Charles Leclerc, Red Bull com Max Verstappen, Mercedes com George Russell, Williams com Alex Albon, Alpine com Pierre Gasly, e Racing Bulls com Yuki Tsunoda.

Bem diferente do ano passado em que pela primeira vez na história o mesmo grid que havia encerrado a temporada de 2023 começou a de 2024, desta vez a embaralhada foi das melhores que se podia imaginar. E diante de tantas mudanças, o site da F1 lançou uma pesquisa para saber do público qual deverá ser a dupla de pilotos mais forte de 2025. A McLaren começa o campeonato como favorita ao título, pelo menos na teoria, mas é a Ferrari que deverá ter a dupla de pilotos mais forte do grid. Hamilton e Leclerc foram apontados em primeiro lugar com 56% dos votos. 29% apontaram Norris e Piastri, da McLaren. Verstappen e Lawson receberam apenas 6% dos votos, sinal de que os fãs da Red Bull apostam em Verstappen, mas não põe fé em Lawson que assume o lugar que era de Sergio Perez. Sainz e Albon, da Williams, receberam 5% dos votos e faz todo o sentido. Sainz mere-cia um assento melhor, mas foi o que lhe restou e juntamente com o tailandês que por sua vez também merecia um cockpit melhor, devem formar uma dupla competitiva na minha opinião. Torço para que a Williams tenha um bom carro para ver até onde podem ir.

Por fim, a Mercedes recebeu apenas 1% dos votos com a dupla Russell e Antonelli, sinal de que ainda é muito cedo para apostar no jovem italiano de 18 anos, apontado pelo chefe da equipe Toto Wolff como estrela promissora, mas que ficou devendo na F2 e com a pouca experiência que tem com carros de F1 ainda é uma incógnita.

As demais duplas, Gasly e Doohan, da Alpine, Alonso e Stroll, da Aston Martin, Bortoleto e Hulkenberg, da Sauber, Ocon e Bearman, da Haas, Tsunoda e Hadjar, da Racing Bulls tiveram menos que 1% dos votos.

Este será o 39º GP da Austrália. No ano passado a pole position foi de Max Verstappen que abandonou a prova com problemas de freios e Carlos Sainz venceu em seu retorno quinze dias após ter passado por cirurgia de apendicite.

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