SANTA CASA

A UNI

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 03-12-2016 00:00 | 1118
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Quinta feira, dia 1º de dezembro, se reuniram no Ministério da Saúde em Brasília, em uma audiência com Francisco de Assis Figueiredo, Secretario da SAS, o provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso, Flávio Westin, a diretora administrativa do hospital Maria Helena Campos Prado de Andrade, o médico cardiologista Flávio Vilela, o prefeito de Paraíso, Walker Américo Oliveira, Wandilson Bícego, secretário municipal de Saúde, juntamente com os vereadores Jerônimo Aparecido Silva e José Luiz das Graças. A comitiva foi recepcionada pelo deputado federal Carlos Melles, juntamente com seus assessores. Esta visita teve como intuito selar a parceria existente hoje entre Prefeitura e Santa Casa.



Foram levados vários assuntos ao secretário Francisco de Assis, dentre eles a dificuldade financeira encontrada pela Prefeitura em relação à Santa Casa, diante da situação encontrada após a saída do ex-prefeito.



A diretoria da Santa Casa levou ao secretario fotos da obra de ampliação de uma nova UTI, e da ampliação da hemodiálise, construídas com recursos oriundos do estado, por meio de indicação dos nossos deputados Carlos Melles e Antonio Carlos Arantes.



Solicitamos ajuda ao secretário Francisco sobre a redução de 55% no teto dos serviços de Cardiologia, que se deu de forma abrupta e não observou quesitos técnicos relevantes para o processo de remanejamento estabelecido pelas deliberações CIB/SUS, com resultado desastroso para nossa instituição. Para que fosse retornado nosso teto de PPI, que chegou a R$ 6.000.000,00 anuais e nos permitiu criar um dos melhores serviços de cardiologia do Estado, como ótimo tempo de resposta e excelente resultado nos tratamentos das patologias. No entanto, o atual teto estrangula nosso serviço e estamos assistindo, a cada dia, a evasão de profissionais, diminuição no fluxo e a agonia de um grande serviço que salvou a vida de tantos mineiros.Como demonstrado em seguida na planilha extraída do TABNET, a produção mensal sempre manteve os valores acima do teto, atualmente alocado no município e a média de faturamento está muito superior ao valor mensal contratualizado, impedindo o fluxo natural de pacientes.



 



Este (em anexo) quadro evidencia que o valor mínimo do teto financeiro do serviço deveria ser de R$ 5.730.931,65 anuais, já que esta é a produção dos últimos 12 meses e representa a mais atual série histórica da instituição nesta forma de organização.                                                                                    Ao tomarmos conhecimento das deliberações que provocaram a evasão dos recursos de nosso serviço, fomos imediatamente à Secretaria de Estado da Saúde onde os gestores nos receberam com resultados que podem ser verificados nas atas destas reuniões, com o encaminhamento de continuarmos produzindo nos meses subsequentes para reavaliação do teto financeiro diante da produção, bem como auditado nas contas pelo DENASUS.



O resultado não poderia ser outro, o hospital manteve e até aumentou sua produção e a auditoria concluiu que todos os procedimentos clínicos e cirúrgicos respeitavam as boas práticas de medicina e faturamento de contas hospitalares. Apesar do resultado positivo, não houve recomposição do teto financeiro do serviço.



Em nova empreitada junto a esta secretaria já neste ano, o encaminhamento foi no sentido de atendermos às microrregiões sem recurso aloca-do em nosso município de atendimento somente após negativa dos prestadores de referência dos municípios de origem. Desta forma, passamos a realizar minucioso trabalho de triagem dos laudos do SUSFÁCIL, inclusive inscrevendo nos laudos como negados por falta de negativa da referência. O resultado se reflete nos números do quadro anterior que demonstram que os pacientes seguiram seu fluxo natural sendo atendidos por nosso serviço.



Depois de todas estas tentativas, só restaram pedir socorro ao secretário da SAS, Francisco de Assis Figueiredo, para que possa reconhecer a importância e principalmente a dimensão do trabalho executado por este hospital, determinando a recomposição do teto financeiro de nossa Unidade de Assistência em Alta Complexidade Cardiovascular. Tivemos a palavra do secretário de que estaria no dia seguinte entrando em contado com Secretaria de Estado da Saúde para no ajudar.



O secretário Francisco já esteve pessoalmente em anos anteriores conhecendo nossa Santa Casa, para a qual fez elogios da época quando esteve aqui e agora, a Santa Casa está trabalhando muito para proporcionar aos paraisenses  um serviço de excelência que a população merece, não iremos medir esforços, mesmo com todas as dificuldades que encontramos para alcançarmos nossos objetivos. A Santa Casa é do povo, e estamos à disposição para servi- lo, com qualidade e excelência.