As atletas da ACISSP/CAT, Jeane Cristine Petrini e Mariana Queiros Reis, participaram da travessia em mar aberto no último final de semana obtendo ótimos resultados. As atletas se prepararam para encarar mais um desafio: a Travessia Fuga das Ilhas, que aconteceu no dia 11 de dezembro, na Barra do Sahy, em São Sebastião- SP.
A prova acontece em mar aberto e possui uma dinâmica um pouco diferente das outras provas da modalidade. Nesta, os participantes são levados de escuna até uma ilha e de lá encaram a distância de 1.500 metros até a praia.
A competição costuma reunir cerca de quatro mil atletas e faz parte do Circuito Aqua, cujo calendário inclui outras travessias, como a Volta do Parcel.
A professora Silmara Queiros conta que as alunas se prepararam desde o segundo semestre para esta prova todos os dias para encarrar este desafio.
A Fuga das Ilhas, para quem não sabe, é uma das provas de superação, pois você pega uma escuna, vai para uma ilha em frente à Barra do Sahy e, quando é dada a largada, todos voltam a nado para a praia. Por essa razão, essa prova reuniu cerca de 4 mil pessoas (pelo o que é divulgado pela mídia). Não participam só os nadadores de circuito de águas abertas, participam todos os tipos de pessoas – que conseguem minimamente concluir os 1.500m em mar aberto, sobre fortes ondas, o que acaba sendo difícil e pesado.
Segundo as atletas Mariana e Jeane, a prova tem pontos fortes e pontos fracos. A organização, o sistema de chip também foram pontos fortes: na hora em que você passa da linha de chegada, o seu tempo para. Isso parece lógico, mas, em outras competições, você só para o seu tempo depois de entregar o chip para o staff. Pegando fila para chegar ao staff, você acaba aumentando o seu tempo em uns cinco minutos (só de fila), o que torna impossível o controle real do seu tempo.
O direcionamento, segundo as nadadoras, foi um dos pontos fracos. Havia, se não me engano, apenas três boias ao longo do percurso, sendo que a última não estava cumprindo função nenhuma, pois ela estava tão perto da praia que era mais fácil se basear no pórtico de chegada do que ficar procurando ela. Assim, foi difícil manter a navegabilidade sem ponto de referência. Acredite, uma praia inteira não serve como ponto de referência, principalmente para os inexperientes e o mar estava de ressaca, com fortes ondas. E, olha, essa prova atrai muita gente sem experiência de mar, salienta.
“Acho que acabamos abrindo demais, e nadamos muito além dos 1500 m (muita gente estava reclamando disso). Mas foi uma delícia, foi uma prova muito gostosa de se fazer! Prova com sentido, sabe?”, comentam as atletas
O seu tempo de prova chega no mesmo dia por mensagem de celular – ponto forte. É possível saber também que eu fiquei em 13º na minha categoria, e no geral em 24º lugar disse Mariana, e Jeane em 71º lugarno geral e por categoria. Mas o que é o geral? São as 4 mil pessoas que a mídia divulgou, esta foi nossa colocação, lembrando que é a primeira vez que a atleta Mariana participa. Pois assim, além de ser uma prova legal de participar, se torna uma satisfatória para quem é competitivo também, só precisa se prepara bem e com treinador com experiência.
Jeane e Mariana foram elogiadas pelos tempos obtidos e colocação, pois foram com uma turma de atletas de Ribeirão Preto e sobressaíram com seus resultados perante a turma. Isto significa que foram bem preparadas e disciplinadas.
Agora no próximo sábado, dia 17, na UNAERP (Ribeirão Preto) todos os atletas de natação da ACISSP/UNAERP participaram da competição Electro BONINI, para encerramento do ano das atividades aquáticas.