O presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião do Paraíso (INPAR), Wellington Bonacini de Carvalho, e assessores do instituto esteviram na Câmara na segunda-feira, (9/1), reunidos com alguns vereadores e o presidente da Casa, Marcelo Morais.
O objetivo do encontro foi atender a questionamento do vereador Sérgio Aparecido Gomes sobre uma ficha do orçamento para o INPAR como pagamento de consultorias. Wellington enviou à Câmara correspondência informando detalhadamente sobre tal custo.
O total do custo no projeto de orçamento para pagamento de consultores foi de R$ 102 mil. Há contrato de serviços de assessoria jurídica, para o advogado Marcos César de Carvalho, no valor de R$ 4,1 mil. Esse valor foi apresentado, sendo multiplicado pelos 12 meses do ano, mais correção sobre a média da inflação em 10%, sendo o total R$ 54.120,00 mil.
Isso foi somado a outro contrato de consultoria de empresa de locação de sistemas informatizado para elaboração de “folha de pagamento, protocolo, almoxarifado, cálculos de aposentadorias, de benefícios e contabilidade”, no valor mensal de R$ 2.850 mil, foi também multiplicado pelos 12 meses do ano e somado à média de inflação em 10%, ficando o total em R$ 37.620,00 mil.
O total das despesas fica em R$ 91.740,00. A diferença seria usada para anulação dessa ficha e suplementação da ficha de aposentadorias ou outra ficha necessária.
Na reunião, o presidente do INPAR apresentou os números do instituto e a situação financeira atual. São atendidos 535 como beneficiários, ou seja, servidores públicos aposentados, pensionistas e servidores afastados que recebem auxílio doença.
A Prefeitura precisa repassar R$ 2 milhões para quitação de salários atrasados. Desse montante, R$ 400 mil se refere ao restante da folha de pagamento de novembro. Isso somado a R$ 1.082 milhão para a quitação dos salários de dezembro e a segunda parcela do 13º salário no valor de R$ 600 mil.
Outro grande problema do instituto, segundo os seus representantes apresentaram aos vereadores, é sobre o déficit do cálculo atuarial que é de R$ 33 milhões. Atualmente o cálculo patronal é de 14%, precisando passar com urgência para 17% para sanar o problema.
Eles discutiram algumas soluções, entre elas a securitização da dívida junto a instituições financeiras e a dação de imóvel em pagamento para amortização do cálculo atuarial.
Wellington também cogitou um prazo de carência de dois meses sem aposentar qualquer servidor, a fim de não onerar ainda mais o pagamento.
A reunião contou com a presença dos vereadores Vinício Scarano, Jerônimo Aparecido Silva e Luiz de Paula, além do presidente Marcelo Morais.