O sul dos Estados Unidos tem inúmeras atrações e lugares interessantes.
Na música ali surgiram o blues, o rock, o country, o jazz, o soul, o gospel e outros tantos estilos.
A história americana passa necessariamente por ali, desde a colonização do continente, as lavouras de algodão, a escravidão e suas consequências, como a Guerra da Secessão e a luta pelos Direitos Civis.
Na culinária uma sucessão de sabores, indo do fastfood à cozinha francesa, tudo regado a bourbon.
Tantas atrações despertaram interesse em um grupo de paraisenses que rodaram 2.500 quilômetros pela região, indo da Geórgia à Louisiana, atravessando o Tennessee, o Mississipi e o Alabama, no início de mês de setembro.
Conheceram cidades que são referências, tais como Atlanta, Nashville, Chattanooga, Memphis, Vicksburg, Jackson, New Orleans, Montgomery e outras tantas.
Lugares considerados pontos fundamentais em suas áreas estavam no roteiro: Em Atlanta visitaram o QG da rede de televisão CNN, a sede da Coca-Cola, o museu dos Direitos Civis no Centro Martin Luther King jr, além do Mercedes Bens Stadium, modernís-sima arena esportiva e o parque olímpico dos jogos de 1996. Em Marietta, visita ao museu do filme “E o Vento Levou”, depois foram a Chattanooga, na Lookout Mountain, `as margens do Rio Tennessee, onde conheceram o museu da batalha da guerra civil que ali ocorreu e a deslumbrante Ruby’s Falls, cachoeira subterrânea a mais de 200 metros abaixo da terra.
Dali partiram em direção a Nashville, capital da country music, com sua famosa e movimentada Brodway Street, rua com mais de 100 bares e palcos onde talentos do estilo musical se apresentam diariamente na busca de sucesso. Muita música de qualidade e duas atrações importantes, o Country Music Hall of Fame e o Johnny Cash Museum também fizeram parte do roteiro na cidade, que deixou excelente impressão em todos. No caminho para Nashville parada estratégica em Lynchburg, local da destilaria Jack Daniel’s, onde nossos viajantes tiveram o privilégio de conhecer o processo de fabricação do uísque do Te-nnessee. Uma estrutura histórica e interessante, bem como uma saborosa degustação deixaram todos impressionados.
Depois foi a vez do rock e do blues. Às margens do Rio Mississipi, Memphis surgiu no horizonte após mais 340 km rodados. À noite, muita música na Beale Street, onde BB King e outros músicos importantes se apresentavam. No dia seguinte, a casa de Elvis Presley, Graceland, segunda residência mais visitada dos EUA, onde um riquíssimo museu agrada a todos os fãs do cantor (tem até o aparelho de tv em que o Elvis atirou quando não gostou do programa).
Outra atração imperdível em Memphis são os estúdios da Sun Records, berço do Rock’n Roll, onde começaram Elvis Presley, Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Roy Orbison, B B King, Ike Turner, Carl Perkins. Um templo da música contemporânea e um privilégio ali estar. Os estúdios ainda são utilizados por cantores atuais, como Bono Vox, Maroon 5, Farrel e outros que buscam o chamado “som de Memphis”.
Depois de tanta música, nossos viajantes terminaram o dia navegando e relaxando pelo Rio Mississipi, num barco a vapor tradicional.
Novo dia, pé na estrada. Próxima parada Clarksdale, no delta do Mississipi, local do Museu do Rock e do Blues. Ao lado fica o Ground Zero, tradicional bar que tem o palco sagrado do blues, onde lendas se apresentaram. O bar hoje pertence ao ator Morgan Freeman e visitá-lo é no mínimo uma tremenda viagem. Ali nossos viajantes puderam provar o tradicional prato de tomates verdes fritos e um delicioso caldeirão de Gumbo. Para despedir do Mississipi, parada na encruzilhada da Highway 61 com a 49, local onde o grande músico de blues, Robert Johnson teria vendido sua alma ao diabo e se tornou uma lenda da música.
On the road again, desta vez a parada foi em Vicksburg, local de uma grande batalha durante a Guerra Civil Americana. O campo de batalha foi preservado e se transformou num impressionante memorial do conflito. Ali estão enterrados os mais de 20 mil soldados que pereceram nos 47 dias da batalha que terminou com a rendição da cidade às forças da União. Após muita história, a noite foi de distração no barco cassino às margens do Mississipi.
Após mais quilômetros rodados e uma parada em Jack-son, os pântanos da Louisiana começam a margear a high-way, e acompanham os viajantes até New Orleans. A cidade é muito conhecida pela mistura de influências francesa, africana e espanhola, o que significa música, comida e costumes diferentes. A Bourbon Street e a Frenchman Street foram logo atraindo nossos viajantes, encantados com as luzes e os agitos do local, típicos da cidade. No dia seguinte, um city tour revela as influências na arquitetura da cidade, que se mostra ainda mais bonita, agora sem as marcas do Katrina. Uma atração surpreendente foi o Museu Nacional da Segunda Guerra, um dos mais completos do gênero.
Já em direção ao final da rota, mais de 700 quilômetros pela rodovia I-10, passando por Montgomery, capital do Alabama e finalmente retornando a Georgia, em Atlanta.
Na mala muito conhecimento e memórias amealhados ao longo da estrada.
Paisagens, sons, sabores, histórias e pessoas que não sairão da memória.
A viagem foi organizada por Mariano Bícego, que já está montando um novo grupo para o mesmo roteiro em 2018. Interessados podem entrar em contato pelo número 35-984049918.