Paraisenses se mostram revoltados com o preço do gás e energia elétrica

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 25-05-2003 00:00 | 594
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Consumidores paraisenses, inconformados com o alto preço cobrado pelo gás de cozinha em Paraíso, sempre nos procuram para fazer denúncias e pedir que autoridades do município possa interferir em defesa do desprotegido consumidor.
Por motivos de segurança, poucos são os que dispõem de vir a público para suas denúncias. Desta forma, solicitam que o Jornal do Sudoeste que sempre prezou pela verdade e especialmente uma luta em defesa do consumidor, mostre à comunidade o quanto ela é sacrificada, esfolada com os preços de vários produtos de extrema necessidade ao consumidor.
As maiores reclamações continuam sendo quanto ao preço do gás de cozinha e o exorbitante aumento na conta de energia elétrica.
Quem trabalha na região ou vai a passeio tem aproveitado para encher o tanque de combustível e comprar gás de cozinha, além de produtos alimentícios. Afirma ser compensador.
Como exemplo, um paraisense que foi a Arceburgo explica que trouxe dois botijões de gás. Pagou R$29 cada um. Outro foi visitar familiares em Batatais, aproveitou a viagem e sem muito esforço, conseguiu comprar por R$28 naquela cidade paulista.
Em Jacuí encontra-se o produto por R$29 na revenda. Enquanto isso paraisenses pagam R$34 na revenda ou R$35 sendo entregue no domicílio, o que demonstra diferença muito grande.
Agora a chiadeira total, por toda a cidade se refere ao preço cobrado pela Cemig nas contas de luz. Além do aumento de mais de 70 por cento, autorizado pelo governo, também a tarifa, chamada "contribuição" de iluminação pública pesou bastante no bolso do consumidor. "Paguei R$42 de energia no mês passado, neste mês tenho que pagar quase R$70 - reclama um operário.
Até quando vamos suportar tantos aumentos de tarifas e produtos da cesta básica, sendo que o nosso salário está super defasado, questiona em desabafo um funcionário público.
Realmente, até quando a população vai suportar não se sabe. Salários estão estagnados e algumas categorias há 8 anos estão sem reajuste salarial, como o funcionalismo público, federal, estadual e municipal.
É preciso de uma solução, porque a crise sócio-econômica só tende a se agravar e daí surgem conflitos sociais. Aumento da criminalidade e insegurança pública.