O consumidor paraisense que além de ter de enfrentar o desemprego e baixos salários, ainda é explorado em relação aos preços dos combustíveis e do gás de cozinha.
O mesmo consumidor que fez essa afirmativa, é vendedor e tem seu veículo como ferramenta de trabalho. Não perde tempo nem desperdiça dinheiro ganhado com suor e dedicação. Aproveita e abastece seu veículo, movido a álcool em Franca, e demonstra ser altamente compensador.
Conforme nota fiscal apresentada ao "JS", ele pagou R$0,85 pelo litro de álcool, enquanto em Paraíso está custando até R$1.47 em alguns postos. Diferença enorme, pois o consumidor em Paraíso paga R$0,60 a mais (em média) por litro. Em um tanque de 40 litros isto representa R$40,00. Sendo o veículo utilizado para o trabalho e no percurso diário forem gastos 20 litros durante cinco dias da semana, abastecendo em Franca (por exemplo), fará uma economia em torno de R$260,00.
Em Juruaia, próximo a Guaxupé, percorrendo o comércio naquela cidade, outro consumidor paraisense que foi visitar familiares, constatou que em Paraíso se paga caro pelo gás de cozinha. Lá o preço está entre R$28 e R$29,00 no local da revenda ou R$30,00 entregue em domicílio, enquanto a maioria dos revendedores em Paraíso comercializam a R$32,00 no posto de venda e R$33,00 para ser entregue.
É bom lembrar que o consumidor paraisense chegou a pagar até R$36,00 pelo botijão de 13 quilos e somente depois de seguidas denúncias da imprensa tiveram sensível queda, mas ainda se encontra muito caro em relação a outras cidades.
Atualmente a Rede de Postos Zero está vendendo o botijão a R$30,50 e um supermercado nas imediações da Santa Casa a R$30,00.
O consumidor continua no aguardo de providências de autoridades responsáveis por resguardar interesses da economia popular.