Preços estão em queda mas o álcool ainda é caro

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 06-07-2003 00:00 | 573
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Sebastião Tadeu Ribeiro

O Jornal do Sudoeste tem publicado matérias alertando autoridades e empresários paraisenses para a evasão de consumidores. Partem para cidades paulistas ou mineiras, na região, em busca (e encontram) melhores preços para gêneros da cesta básica, vestuários, combustíveis, etc. 
Isto é preocupante, porque se o consumidor vai gastar seu dinheiro em outras cidades, irá gerar empregos e riqueza lá fora, enquanto o nosso comércio vai deixar de vender e as conseqüências passam pelo desemprego, aumento de pobreza, insegurança, além do município deixar de arrecadar impostos. E se a Prefeitura não arrecadar, obviamente será impossível haver um desenvolvimento conforme esperado pela população.
A administração municipal e vereadores poderiam, num consenso, proporcionar ao consumidor paraisense feiras públicas, onde o empresário possa efetuar suas vendas em promoções que realmente atraiam o consumidor.
Poderá ser montada em armazém ou galpão, e se vender gêneros de primeira necessidade, gás de cozinha, hortifruti-granjeiros, etc.
Donos de postos de combustíveis estão começando a se conscientizar e na última semana baixaram seus preços. O primeiro a puxar a fila foi o Posto do Trevo, seguido pela Rede de Postos Zero. O álcool que chegou a custar R$1,46 o litro é encontrado por R$1,19 - a gasolina vendida por até R$2.14 pode ser adquirida por R$1,89 - o óleo diesel de R$1.46 por R$1.35.
Deu uma melhorada, mas levando-se em conta que o álcool em Ribeirão Preto e Franca sai da bomba por R$0,79 - ainda está muito caro em Paraíso. Consumidores tem utilizado galões, prática perigosa capaz de provocar sérios acidentes, para adquirir mencionado produto e traze-lo para Paraíso, aproveitando suas viagens.
É importante estar atento também no tocante ao gás porque há ainda quem insista em vender o botijão por R$32,00 -, enquanto outros o comercializam até por R$29,00.
Não pague mais caro. Pechinche e se for o caso boicote, pois é uma forma de evitar a volta da inflação e, mais ainda, economizar o suado e cada vez mais restrito dinheiro.
Queremos e incentivamos que o consumidor faça suas compras no comércio de Paraíso pois essa geração de renda é uma forma de desenvolvimento e de se proporcionar vida mais digna no município. Mas para que isso aconteça se faz necessário a colaboração dos próprios comerciantes, de forma a oferecer ao consumidor produtos de qualidade a preços acessíveis.