A partir de uma investigação iniciada pelo delegado José Luiz Arantes Campolina da comarca de Jacuí, a Policia Civil conseguiu na tarde quinta-feira,24, deter em São Sebastião do Paraíso, dois homens e duas mulheres. O grupo é acusado da pratica de estelionato em cidade da região entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo. Eles estavam residindo em uma casa alugada em Jacuí.
O trabalho de investigação começou quando alguns comerciantes de Guaxupé - MG procuram a polícia para registrar a denúncia do golpe. Nos casos apresentados, eles venderam diversos produtos a uma mulher que efetuou o pagamento em cheque pré datado. Entretanto, não havia fundos. Diante da reclamação das vítimas, o delegado José Luiz abriu inquérito.
GRUPO DETIDO
Na tarde de quinta-feira, contando com a mobilização da equipe de policiais da 48ª DRSP, o grupo foi descoberto atuando em Paraíso. Dois homens e duas mulheres foram presos depois de gastarem quase 50 mil no comércio local. Eles adquiriram diversos eletrodomésticos, acessórios entre outros produtos, que praticamente lotaram um caminhão.
Também foi apreendida uma caminhonete S10, placa BUH 9697, Ribeirão Preto, SP., diversos talões de cheques, cartões de crédito, celulares notas fiscais de produtos, um computador portátil e ainda a quantia de R$550 em dinheiro. Os policiais também descobriram grande quantidade de semente de capim, adquirida pelos acusados, que foram preventivamente recolhido a cadeia de Paraíso.
Os envolvidos foram identificados como Reinaldo Rovani Bastos, 35, natural de Cajuru-SP, Fernando Celso Rocha, 32, natural de Luiz Antonio - SP, Mirna Vieira Caldas, 29, de Campinas - SP e Bárbara Borges da Silveira, 27, natural de Franca. - SP. Segundo constatação dos policiais, Bárbara foi quem abriu as contas nas agências bancárias, Bancoop em Jacuí, no HSBC, Banespa, Bradesco e no Brasil, em Ribeirão Preto-SP.
Considerações
O delegado Pedro Henrique Rabelo Bezerra considerou como eficiente o trabalho da equipe de policiais. "Tivemos empenho que é natural e também êxito que resultou na prisão dos acusados", avaliou. Era de seu interesse ainda na tarde de sexta-feira, transferir os acusados para a cadeia de Jacuí. Segundo Pedro Henrique, um dos presos, o Fernando Celso, já tem passagem pela polícia por prática de estelionato.
Segundo informou o delegado, o quarteto vinha agindo em diversas cidades entre os Estados de Minas e São Paulo, praticando o mesmo tipo de golpe. "Eles se valiam de contas recentemente abertas nas agências bancárias para pagar na forma do cheque pré-datado os produtos que compravam. Só que os cheques não tinham fundo e o grupo desaparecia", comentou. Só em São Tomás de Aquino - MG o grupo chegou a comprar cerca de R$ 700 reais em doces numa fábrica daquela cidade. Depois de se erradicarem em Jacuí, passaram a agir em Ribeirão, Serrana e Batatais. "Eles alegram que adquiririam os produtos para levantar dinheiro com o qual pretendiam bancar a plantação de sementes", acrescentou o delegado Pedro Henrique. No inquérito a ser concluído pelo delegado Campolina, o grupo poderá sei autuado por formação de quadrilha e estelionato e está sujeito a dez anos de prisão.