Furto de fiação deixa avenida às escuras

Por: Redação | Categoria: Arquivo | 27-07-2003 00:00 | 578
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Sebastião Tadeu Ribeiro

Uma das grandes obras e de fundamental importância para desafogar o tráfego principalmente de caminhões de carga das ruas do centro de Paraíso é a avenida João Pereira de Souza que inicia-se na confluência com a rua Carlos Mumic, próximo à Cooparaiso, e termina no entroncamento com a BR-265, rodovia que dá acesso ao Estado de São Paulo, sentido Ribeirão Preto.
Além de desafogar o fluxo de veículos, se trata de uma perimetral que encurta distância, facilitando consideravelmente a locomoção, porque é uma avenida de pista dupla e não faz cruzamento com nenhuma rua. Acesso livre.
Referida avenida era totalmente iluminada com posteamento nas duas pistas. Além do motorista ser privilegiado com duas belas vistas panorâmicas, uma dos edifícios do centro de Paraíso, outra do aspecto montanhoso da zona rural.
Era totalmente iluminada, pois quem passa por lá, com certeza não acredita no que vê. Marginais tiveram a audácia de afanar a fiação de alumínio, desde o entroncamento da BR-265 onde existia um posto de combustíveis, por cerca de uns 600 metros de distância, no sentido à Cooperativa.
Realmente, a audácia, habilidade e coragem dos marginais é algo de profissional na área de eletricidade, porque assim não fosse, os autores poderiam ser eletrocutados, caso não soubessem lidar com aqueles cabos todos.
Segundo informações, o furto foi realizado em duas etapas. Numa madrugada e, dias depois voltaram para levar mais. Deixaram às escuras a metade da extensão da avenida, isto dos dois lados da pista, porque a iluminação também era dupla.
Furto audacioso, porque naquela avenida há trânsito de veículos durante 24 horas. Mesmo que diminuto, na madrugada há tráfego de veículos.
O prejuízo foi grande, de vez que a fiação é de alumínio e levado de uma grande extensão.
Este tipo de furto está se tornando freqüente em Paraíso e mostra o destemor dos marginais e a fragilidade de nossa segurança pública devido ao tempo gasto para se praticar o furto, local e ter ocorrido em duas etapas.