Sebastião Tadeu Ribeiro
Depois que começou o grande avanço tecnológico no planeta Terra, infelizmente o homem, ou o ser humano, ficou mais materialista, desumano e dando mais valor na máquina que na sua própria espécie. Não se pode negar que o avanço tecnológico proporciona mais conforto, lazer e facilidades no cotidiano, mas também está provocando desemprego, desarmonia e destruição acelerada de todo o meio ambiente, principalmente da bio-diversidade.
Além do desemprego, outro problema gravíssimo que está ocorrendo em todo o mundo e, com maior gravidade no Brasil, se trata da defasagem ou perda salarial dos trabalhadores da ativa e perda maior ainda para os discriminados e desrespeitados aposentados brasileiros.
Aposentados no Brasil além de ter que suportar a defasagem salarial, ainda escutam besteiras de políticos, principalmente daqueles que foram eleitos pela classe trabalhadora, dos quais pertencem a partidos chamados de esquerda e que pregavam melhores condições de vida e mais justiça social para o aposentado.
Muitos desses parlamentares federais de partido de esquerda e que são fiéis ao presidente Lula, andam dizendo por aí que aposentados têm que ganhar salários menores do que trabalhadores da ativa, alegando que as despesas dos aposentados são menores e que na maioria já estão com a vida arrumada.
Antes de pedir o voto dos eleitores aposentados, prometem só maravilhas. Agora, eleitos, agem antagonicamente. Isto é ingratidão e falsidade, porque a maioria dos aposentados ganha baixos salários e gastam suas aposentadorias em remédios.
Uma aposentada nos disse ter aposentado há mais ou menos cinco anos e, naquela época recebia o equivalente a cinco salários mínimos, hoje por volta de R$1.200,00. Garante hoje estar recebendo R640,00 o que significa uma perda em torno de 45%.
Revoltada, da mesma forma como seus demais colegas, lamenta, ainda, o fato de não terem sido incluídos no atual Plano de Cargos e Salários implantados pela atual administração municipal, decisão tomada conjuntamente com representantes do SEMPRE.
Segundo informações obtidas junto ao INPAR, servidores municipais aposentados também irão ser enquadrados no plano, inclusive a comissão encarregada da implantação já pediu a relação dos nomes dos inativos para análise.
Aposentados aguardam ansiosamente na esperança de recuperar defasagens salariais que os deixa cada vez mais emprobrecidos, enquanto seus compromissos e despesas rotineiras do dia-a-dia, ao contrário, só aumentaram.