O diretor municipal de Saúde e Ação Social de São Sebastião do Paraíso, médico Marcelo Safatle Soares, disse aos vereadores que das 29 maiores solicitações listadas por eles, 28 foram atendidas, restando apenas implantar o banco de sangue. Ao relatar aos vereadores, atividades desenvolvidas, anunciou que o município adquiriu dois veículos com equipamento e instrumental odontológico, o que irá possibilitar se estender, nos próximos dias, levar o Programa de Saúde Familiar - PSF, para a zona rural.
Safatle disse que as duas unidades móveis para prestar serviço odontológico (treleirs), são muito completas: "Não vi igual nem no Estado de São Paulo", compara, ao admitir que muitos gabinetes fixos não têm tanto conforto quanto aos adquiridos.
A idéia, conforme salienta o diretor de Saúde, é prestar um atendimento "amplo, maciço" a ser feito por quatro dentistas, à toda a população rural. O empecilho, conforme explicou, é que a princípio deveria estar implantado o PSF médico, mas a questão está sendo resolvida. O diretor informou modificações implantadas no sistema de transporte de pacientes para outras localidades.
Sobre o Pronto Socorro, Safatle explicou que as filas de espera diminuíram sensivelmente após a contratação de mais um médico. "As escalas foram mantidas. Deixei como estavam, com um clínico, um pediatra e foi contratado um terceiro médico. Desde o dia 1.º, acabou o tumulto", disse.
Outro motivo de satisfação para o diretor, conforme enfatizou, é o convênio feito com duas faculdades da região. Sendo apontado como modelo, o Pronto Socorro receberá estudantes de enfermagem para estágio. "Isso me deixa satisfeito, porque nossos profissionais também passam a ser supervisionados, e isso trará benefícios para os pacientes, em termos de cuidados, assepsia. De igual forma, vão aprender conosco". Safatle admite que todo pronto socorro costuma apresentar problemas, no entanto, ele se "muito orgulhoso" do trabalho que vem sendo desenvolvido por sua equipe.
Quanto ao ambulatório, conforme explica, a espera por tratamentos especializados também não passam de um mês e quando a circunstância exige, são feitos "mutirões" aos sábados para "esvaziar a agenda".
Outro convênio anunciado é com uma instituição do Estado de São Paulo para atendimento oftalmológico (olhos). "Serão 250 consultas por mês que começam a ser feitas a partir do próximo dia 25", explica. Segundo ele, cinco oftalmologistas fazem o diagnóstico de catarata ou suspeita, nos casos em que houver necessidade de operações, de imediato será feito um eletrocardi-ograma e colhido sangue para exames. "Pacientes já saem dos exames com cirurgia agendada e serão encaminhados para São Paulo. Somente terão despesas com o transporte e diária de R$ 25,00. A cirurgia não terá custo".