Quantos de nós preocupa-se com doenças todos os dias? Acho que a maioria. Gripe, resfriado, hepatite, doenças diversas, qualquer uma que seja. Sempre estamos preocupados em não contraí-las. Essa preocupação acaba por ocupar uma boa parte de nossa mente, “martelando-nos”, principalmente quando vemos um amigo ou um parente sendo acometido por alguma afecção, simples ou complicada. Sempre passa por nossa cabeça que um dia poderemos sofrer disso ou daquilo. Pois é, caro leitor, a Medicina já sabe que a mente humana é algo poderoso e, de certo modo, difícil de ser explorada e decifrada em sua totalidade.
O que pensamos e aquilo em que acreditamos pode nos levar aos extremos: à cura ou à morte. Não estou falando de princípios e educação, mas sim de pensamento positivo e fé, muita fé. E é exatamente em casos graves, onde a Medicina esgota seus recursos é que esses dois requisitos entram em sintonia para, em muitas ocasiões, salvar vidas. Ou seja, há outro “remédio” além daqueles que são prescritos em receituários médicos.
Já foram testemunhados vários e vários casos de pacientes desacreditados pela Medicina Humana e que através de sua fé intensa conseguiram curar-se, reatando os laços com a vida.
“Mas espera aí um pouco! Essa coluna não é para animais??” Respondo: “É sim!” E é aproveitando o tema que escrevo:
Será que um animal, seja ele de qualquer espécie (canina, felina, equina, bovina, caprina, ou silvestre, etc), consegue distinguir entre “pensar” positivo e com fé de “pensar” negativo e entregar-se? Acho que não. Então, cadê o tal “objetivo” desse assunto?
Pois bem, caso haja um bichinho doente, com aquelas afecções complicadas, que podem ser desde um filhote de cão com Parvovirose ou Cinomose, um gato com Leucemia Felina ou Síndrome de Imunodeficiência Felina ou mesmo qualquer outro cão ou gato com câncer ou outra doença do tipo auto-imune, esse não tem o direito de que seus proprietários “intercedam” por ele?
Assim como na Medicina Humana, na Medicina Veterinária também temos casos em que o pensamento positivo e a fé do proprietário são tamanhas que aquele bichinho que está sendo submetido à uma intervenção cirúrgica de emergência ou mesmo está sob doença forte consegue sobreviver e recuperar-se inteiramente. A boa atuação do Médico-veterinário é muito importante, mas associando à isso o pensamento positivo e a fé elevada, o resultado final pode ser muito melhor.
Basta acreditar e ter fé.
*ROGÉRIO CALÇADO MARTINS – médico-veterinário – CRMV/MG 5492
*Especialista em Clínica e Cirurgia Geral de Pequenos Animais (Pós-graduação “lato sensu”)
*Membro da ANCLIVEPA (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais)
*Consultor Técnico do Site www.saude animal.com.br
*Proprietário da Clínica Veterinária VETERICÃO (São Sebastião do Paraíso/MG)