PARAÍSO 197 ANOS

Nosso povo, nossa gente Colégio Paula Frassinetti

Por: Conceição Ferreira Borges | Categoria: Cidades | 25-10-2018 11:28 | 8223
Foto: Reprodução

Historiadora Conceição B Borges Ferreira (Sãosinha)

Em 1907 foi fundado o Ginásio Paraisense pelo reverendíssimo padre Dr. Aristóteles Aristodemos Benatti. Em 1910 anexo ao Ginásio Paraisense foi fundado pelo Governo do Estado de Minas Gerais uma Escola Normal equiparada a Escola Normal de Belo Horizonte, e instalada em 27 de março de 192.

A Escola Normal tempos depois passou a ser mantida pela Câmara Municipal e os resultados não corresponderam à expectativa da comunidade.

Em 1924 uma jovem Doroteia residente em Roma sonhou com a fundadora Santa Paula Angela Maria Frassinetti, dizendo com voz suave, que desejava um colégio na cidade de São Sebastião, mostrando um mapa do Brasil. No dia seguinte contou o sonho às Irmãs Doroteias e ninguém sabia onde era essa cidade.

Poucos dias depois chegou uma carta do reverendíssimo Monsenhor José Phellipe da Silveira, nosso pároco, pedindo a abertura de um colégio em São Sebastião do Paraíso.

Uma comissão de personalidades de nossa comunidade empenhou-se para a instalação da Escola Normal dirigida pelas Irmãs Doroteias: presidentes, Monsenhor José Plhellipe da Silveira e João Vilela de Figueiredo, tesoureiro Dr. Francisco Salles Naves, secretário Gustavo Ferreira Godinho.

No dia 25 de janeiro de 1925 chegaram as primeiras Irmãs, às sete horas da noite pelo expresso da Mogiana. Maria das Dores Lyra e Olga Albuquerque foram recebidas com entusiasmo pelo pároco José Phellipe da Silveira e personalidades representantes da cidade.

Após os discursos e cumprimentos, as Irmãs seguiram de carro a Santa Casa de Misericórdia, pois seriam hóspedes da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, que dirigiam o hospital.

No dia 27 de fevereiro, um mês após a chegada, as Irmãs se instalaram na residência dedicada a elas e ao Curso Normal Paula Frassinetti.

A casa era grande e confortável, na rua Barão do Rio Branco, atual Dr. Placidino Brigagão, onde hoje se situa o Colégio Objetivo.

As refeições eram no Hotel Cosini, ali pertinho. O Curso Normal ficou amplamente instalado na mesma casa. Aqui chegaram no dia 27 de fevereiro as Irmãs Maria Eliza de Castro, Ester Si-mões, Irma Clara Alves.

Quando da transferência da Escola Normal anexa do Ginásio Paraisense para o Colégio Paula Frassinetti, pelo decreto 7.051 trabalhou muito para essa equiparação, se responsabilizando por todas despesas, o Comendador João Alves de Figueiredo.

O curso normal sob a responsabilidade das Irmãs Doroteias teve início em 1926 no mesmo local onde elas residem. O primeiro inspetor federal foi o professor João Sabino de Almeida.

Embora muitas alunas já frequentassem o 1.º e 2.º ano da Escola Normal anexa ao Ginásio Paraisense, foram transferidas para a Escola Normal Paula Frassinetti.

O Coronel João Vilela de Figueiredo Rosa, muito se empenhou para a vinda das Irmãs Doroteias e instalação do colégio, pois sua filha Helena estudava bem longe de casa, em Campanha, e ficando doente deu grandes preocupações a família. O cafeicultor comprou do senhor José de Paula e Silva, Sinhô, um grande terreno na avenida Angelo Calafiori, indo até a Lagoinha ocupando uma área de quatro mil e quinhentos metros quadrados, por quinze mil Contos de Réis, doando a Congregação de Santa Doroteia para ali se construído e instalado definitivamente o Colégio Paula Frassinetti.

No dia 2 de julho de 1926 aconteceu o lançamento da primeira pedra do majestoso prédio do Paula Frassinetti, recebendo a bênção do bispo diocesano Dom Ranulfo da Silva Farias, e Monsenhor Phellipe da Silveira. Estavam presentes alunas e familiares.

A primeira formatura foi realizada no dia 26 de novembro de 1926, com as alunas que vieram do 2.º ano da Escola Normal, sendo as formandas, Mercedes Pimenta de Mello, Checlenila Carrato, Dione Duarte, Maura d"Oliveira, Anna Andrade, Adelaide Pires, Maria Henriqueta de Souza. Aurora Aloise. O para-ninfo foi o Professor Tabajara Pedroso, diretor do Ginásio Paraisense.

As Irmãs usavam tocado de casimira fina preta, tocado branco na cabeça, plissado na testa, e sobre o tocado um véu de voal, também preto. Na cintura um terço grande.

Em 11 de junho de 1927 houve a entrega da chave da primeira ala do prédio novo, havendo a transferência das Irmãs e do colégio. As aulas tiveram início no dia 2 de julho de 1927.

O prédio de uma arquitetura soberba de dois andares, amplas salas de aulas, acomodações confortáveis para as Irmãs, jardins internos e externos. No segundo andar dormitórios das Irmãs em uma das alas, e na outra ala dormitórios das internas.

Devido ao desnível do terreno onde foi construído o colégio havia outro andar, no fundo, totalizando três, e onde ficavam amplos refeitórios, cozinha, lavanderia e algumas salas, principalmente de trabalhos manuais.

No centro do prédio, voltada para a avenida Angelo Calafiori, havia acolhedora capela, sendo ali realizada a primeira missa no dia 01 de julho de 1927, ficando o Santíssimo Sacramento no Sacrário.

Nessa capela eram celebradas as missas dominicais e onde as alunas rezavam o terço diariamente e as meninas faziam sua primeira Comunhão, guardando eternamente na memória esse inesquecível sublime dia.

Entre uma ala e outra do prédio há um jardim interno imenso e uma escada larga por aonde se chega ao primeiro pavimento. Num terreno ao lado foi construído um grande galpão onde as alunas faziam educação física e onde se formavam as filas para a entrada nas salas de aulas.

No dia 27 de dezembro de 1927 aconteceu a colação de grau no prédio novo, embora as jovens normalistas tivessem iniciado o curso na Escola Normal, anexo ao Ginásio Paraisense.

No dia 16 de dezembro de 1928 as 14 horas aconteceu a solenidade de colação de grau das alunas que fizeram o curso todo com as Irmãs Doroteias, iniciado em 1926.

Entre muita alegria, flores, despedidas e votos de amizades eternas, receberam seus diplomas as jovens Aparícia do Nascimento, Júlia Rodrigues Pinto, Maria de Lourdes Duarte, Elza Luz, Cândida de Azevedo Melo, Irmely Ornelas, Conceição Moura, Zaira de Mello e Souza, Célia Luz, Helena Figueiredo, Maria Inês Soares de Paula, Eugênia Nogueira, Latife Jorge e Lourdes Grassano. Foi paraninfo Dr. Mario Casassanta, secretário de Educação, representado pelo inspetor, João Sabino de Almeida.

Essa turma de jovens idealistas como lembranças ofereceu aos amigos, lindos santinhos com a imagem de Nossa Senhora do Carmo, em homenagem ao seu dia 16 de dezembro, com os dizeres: "Lembranças de Lourdes, Julia, Elza, Célia, Zaira, Cândida, Irmely, Laura, Helena, Conceição, Eugênia, Latife, Aparícia e Maria Inês, ao terminarem o Curso no Colégio Paula Frassinetti.

Aos pais extremosos todo agradecimento de nosso coração, as bondosas professoras a nossa estima e gratidão "Colegas mui queridas". Avante! Antes morrer que fraquejar.

São Sebastião do Paraíso, 16-12-1928".

Um fato interessante que podemos notar, aconteceram três primeiras colações de grau. A primeira em 1926 das alunas que vieram do 2.º ano da Escola Normal, anexa ao Ginásio Paraisense recebendo seus diplomas no prédio onde as Irmãs residiam na rua Barão do Rio Branco, hoje Dr. Placidino Brigagão.

A segunda colação de grau em 1927, já no prédio novo do Colégio Paula Frassinetti, das alunas que ainda vieram do 1.º ano do ginásio normal, anexa ao Ginásio Paraisense. A terceira colação de grau realizada em 1928 no prédio do Paula Frassinetti foi das alunas que iniciaram e fizeram todo o curso com as Irmãs Doroteias. A duração do curso era de três anos.

O Colégio Paula Frassinetti devido ao elevado ensino cultural, cívico e social foi o centro educacional para onde convergiam jovens de toda a região.

Em 1929 o colégio contava com duzentas alunas sendo cem internas. Em 1930 o colégio foi representado por duas alunas na beatificação de Paula Frassinetti em Roma. No ano de 1931 receberam seus diplomas de normalistas as jovens Adelina Amaral Dias, Aparecida Salles, Ibrantina Amaral, Mariana Couto Rosa, Zoraide Cosini, Rosária Couto Rosa, Olímpia de Castro, Ambrosina Perrone Naves, Algecira Campos do Amaral, Lourdes Pinto, Irene Machado de Azevedo, Olga Abrão, Auta de Oliveira.

O Paula Frassinetti mantinha o curso primário com duração de quatro anos, curso de adaptação de cois anos, havendo exame de admissão para poder cursa-lo e depois o normal com a duração de três anos, totalizando, todos, nove anos.

As aulas eram divididas em dois períodos, das 8 da manhã às 11 horas e das 13 às 17 horas. No início do colégio as alunas usavam saia azul marinho de casimira pregueada, gravata do mesmo tecido e blusa branca de tricolini de mangas longas, sapatos pretos e meias compridas de algodão  e no período frio, casaco azul marinho.

No dia 2 de dezembro de 1934 aconteceu a bênção da pedra fundamental da atual Igreja do Colégio.

No final da década de 30 houve modificações no uniforme, a saia azul marinho de casimira só com duas pregas, peitinho do mesmo tecido, gravatinha e a blusa, meias e sapatos continuaram iguais. Nos dias de gala o uniforme era branco e boina.

Atuou como inspetor escolar o farmacêutico Hermengaldio Nicácio.

IGREJA DO COLÉGIO  PAULA FRASSINETTI
NO dia 9 de abril de 1940 foi inaugurada a Igreja do Colégio Paula Frassinetti. Belíssima, arquitetura maravilhosa, linhas clássicas, dando grandiosidade e beleza, transmitindo fé e devoção.

No dia 10 de abril foi celebrada a primeira missa pelo Monsenhor Aristides da Silveira Leite, pároco de Bebedouro, fazendo o sermão inaugural. Estavam presentes, superiora, irmãs, sacerdotes, alunas, ex-alunas, personalidades de São Sebastião do Paraíso e de toda a região.

Nessa época houve algumas modificações no prédio. Onde havia a capela passou a ser o salão nobre, onde eram realizadas a "colação de grau".

Até o ano de 1941 era oferecido as normalistas pelos jovens da época um baile de gala alguns dias depois da colação de grau, sendo um dos grandes acontecimentos sociais da cidade. Em 1942 foi paraninfo  da belíssima cerimônia de colação de grau das normalistas o reverendíssimo Monsenhor Jerônimo Madureira Mancini.

Era comum, jovens fazerem o curso ginasial no Ginásio Paraisense e depois cursar o 3.º ano Normal no Paula Frassinetti, colando grau em Magistério. Em  1945 passou a ter o Curso Ginasial. Em 23 de abril de 1947 a Madre Superiora Laura Paes Barreto fundou a escolinha gratuita do Colégio Paula Frassinet-ti, funcionando no próprio Colégio.

Foi fundada em 1947 pela Congregação de Santa Doroteia a Escola Técnica Paula Frassinetti, sendo reconhecida em 29 de novembro do mesmo ano. A escola técnica foi iniciada com 18 alunos e somente quatro terminaram o curso, sendo elas Abadia de Pádua Pedroso, Irene Dramis, Maria Izabel Vasconcelos, Victa Aparecida Froes. Em 1948 a congregação transferiu a Escola Técnica Paula Frassinetti para a paróquia sob direção de Monsenhor Mancini, passando a funcionar na antiga Escola de Farmácia e Odontologia, passando posteriormente a denominar-se Colégio Comercial São Sebastião.

No dia 8 de abril de 1949 as irmãs receberam a visita da Madre Geral, Virgínia Quatrini que veio acompanhada pela secretária Ana Frota e a Provincial Irmã Alzira Vilar. No dia 27 de janeiro de 1950 foi comemorado com entusiasmo e alegria pelas alunas e ex-alunas o Jubileu de Prata da chegada das irmãs fundadoras do Colégio Paula Frassinetti em 1925.

Em 27 de maio de 1962 a Escola Paula Frassinetti, já em prédio próprio anexo ao colégio foi reconhecida, passando a ser denominada Escolas Combinadas Paula Frassinetti.

O Colégio que era exclusivamente feminino passou a ser misto devido leis contidas na Constituição Brasileira de 1968, que proíbe a discriminação de sexo no ensino.

CINQUENTENÁRIO
Em 1975 o Colégio Paula Frassinetti comemorou com grande festa o seu cinquentenário. Antigas alunas lançaram o projeto jubileu e organizaram a programação com o slogan "In simplicitate laboro" - "trabalho com simplicidade.

Nessa época era  prefeito Alípio Mumic, que teve participação do advogado Jacinto Guimarães Ferreira e da Irmã Gonçalves na organização do programa do importante acontecimento: Missa e confraternização de ex- alunas, preito de gratidão aos benfeitores e Irmãs antigas, homenagem dos alunos, celebração eucarística "Te Deum", placa comemorativa, e urna "jubileu de ouro".

"Te Deum Laudamus" é o hino que irrompe de corações agradecidos no encerramento do ano jubileu. Na sala de entrada do colégio foram colocadas as placas comemorativas com os seguintes dizeres: "Colégio Paula Frassinetti" 1925 - 1975 - Alípio Mumic (Prefeito). A segunda placa: "Colégio Paula Frassinetti - Jubileu de Ouro - Homenagem Antigas Alunas - APM - (Professores) São Sebastião do Paraíso 22 de outubro de 1975.

A primeira placa foi descerrada pelo prefeito Alípio Mumic e a segunda pela senhora Marilene Gonçalves Westin, neta do Coronel João Vilela de Figueiredo Rosa.

As comemorações foram abrilhantadas pela Banda de Música do 12.º Batalhão da Polícia Militar de Passos, que num gesto gentil homenageou as Irmãs Doroteias com uma bela alvorada e muitos fogos, simbolizando a alegria do povo, no dia 27 de outubro. O Hino Nacional foi tocado pela mesma banda na hora da consagração Eucarística, celebrada por Monsenhor Mancini, que emocionou as irmãs, ex-alunas, alunos aos presentes. As homenagens foram uma gentileza do Dr. Renato Matozinhos, 1.º tenente que comandava a 5.ª Companhia de Polícia Militar em São Sebastião do Paraíso naquela época.

Em 26 de abril de 1976 foi reconhecido o Paula Frassinetti pela portaria 236, com a habilitação profissional de técnico em Contabilidade a nível de 2.º grau. Em fevereiro de 1980 a Escola Estadual Paula Frassinetti foi transferida para o bairro São Judas Tadeu, funcionando em prédio próprio, construído pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

No dia 26 de maio de 1983 o Paula Frassinetti foi reconhecido para a habilitação profissional em técnico em Desporto em nível de 2.º grau.

Um acontecimento na vida religiosa, social e política na comunidade foi a cerimônia que comemorou a elevação da Beata Paula Frassinetti a Santa Paula Frassinetti. No dia 31 de março de 1984 a praça denominada "Lagoinha" passou a ser "Praça Santa Paula Frassinetti", numa demonstração de gratidão do Legislativo e do prefeito Dr. João Mambrini Filho ao Colégio Paula Frassinetti, pela educação moral e intelectual de nossos jovens por muitas décadas.

Na madrugada as irmãs foram acordadas, ouvindo uma linda serenata pela Banda Municipal de Música, e muitos fogos, simbolizando a alegria, homenagem dos poderes Executivo e Legis-lativo municipal, às Doroteias.

O corpo docente do Paula Frassinetti com muito entusiasmo e brilhantismo idealizou e preparou a Santa Missa comemorativa, celebrada às 19h30 na ilha da Lagoinha, sendo a lagoa toda rodeada por autoridades civis, eclesiásticas, militares, ex-alunos, alunos e pessoas da comunidade. Foram celebrantes o Reverendíssimo Bispo Dioce-sano Dom Alberto,e Monsenhor Hilário Pardini e Padre Geraldo Rezende.

O Santíssimo foi transportado de barca até o altar na ilha pelos vereadores Antonino José Amorim e Victor Silva Duarte. Dona Dione Duarte Dias, esposa do Dr. Francisco Teodoro Dias, formada em 1926 esteve presente, e junto com cada ex-aluno formados em cada ano sob direção das Doroteias, escolhidas antecipadamente por sorteios, na hora do ofertório jogaram rosas nas águas da Lagoinha, enquanto a Banda Municipal de Música, dirigida pelo maestro Geraldo Borges Campos (Lalado) tocava o Hino Nacional e fogos de artifício, de mil cores, cobria a Praça Santa Paula Frassinetti.

Foram momentos que são guardados eternamente no coração daqueles que tiveram a glória de assisti-los.

O Curso Normal funcionou até 20 de dezembro de 1991, quando colaram grau as últimas normalistas do Paula Frassinetti: Alcineia Grillo Paschoali, Aparecida Marques Soares, Christian Carla Caleiro Bittar, Cleide Aparecida de Souza, Edna Donizete Pedroso, Erika Cristina Stepanenko, Juliana de Paula Souza, Luciana Lizarelli de Oliveira, Marilda Aparecida Fátima Pimenta, Marinilda Aparecida da Silva, Renata Hela Pimenta Gil, Sandra Helena Pimenta, Silvana Tonzar Cunha, Stefânia Malaguti Braghini, Sueli Gonçalves Lopes, Viviene Aparecida Vanoni.

O Curso Normal terminou, mas o Colégio Paula Frassinetti continua com o mesmo esplendor educacional. Em 2015 comemorou 80 anos com festas maravilhosas. Mantém os cursos, Infantil, Ensino Fundamental e Médio, totalizando aproximadamente 700 alunos.

Possui uma vasta e completa biblioteca, quadras de esporte, sala de Informática, laboratório de Ciências, salas específicas para educação infantil, língua inglesa, parques infantis, piscinas, salão nobre para eventos. Datas cívicas e religiosas são comemoradas. As Irmãs Doroteias comemoram festas juninas  realizadas com entusiasmo pelos alunos.

A Madre Mumic, paraisense filha do ex-prefeito Alípio Mumic e senhora Alice Nascimento Mumic, foi Superiora Provincial, dirigiu com sabedoria e segurança a Congregação Doroteias no Brasil. É uma glória para São Sebastião do Paraíso.

As Irmãs Doroteias há mais de 80 anos estão em nossa terra como fonte cristalina, jorrando luz e saber aos nossos jovens. Muitos que foram seus alunos sobressaíram-se em suas atividades no Brasil e em diversos países, Américas, Inglaterra, França, Japão, Austrália, Itália, Suíça e diversos cantinhos do mundo, mas todos lembram com carinho e afeto o querido Paula Frassinet-ti, inesquecível e tão amado.

A nossa cidade São Sebastião foi escolhida pela fundadora Paula Angela Maria Frassinetti, para termos um colégio dirigido pelas Irmãs Doroteias, porque sabia que na terra aqui é o nosso Paraíso.

 
DIRETORAS DO COLÉGIO PAULA FRASSINETTI

1926 A 1930 – Maria das Dores Lyra,
1931 a 1934 – Maria Rosa Andrade,
1935 – Laura Paes Barreto,
1936 a 1942 – Elvira Vianna,
1943 a 1948 – Laura Paes Barreto,
1949 – Lucy de Moraes ( diretora interina- Bertha Severo de Albuquerque  Maranhão),  
1950 – 1951 – Lucy de Moraes,
1952 a 1954 – Maria Graziela Lopes,
1955 a 1959 – Maria do Carmo Alves Pequeno,
1960 a 1965 – Maria do Carmo Carneiro Novaes,
1966 – Edméa da Cunha Jordão,
1967 – Maria do Carmo Carneiro Novaes,
1968 – Maria Torres Nastari,
1969 – Leonor Paes Barreto,
1970 – Alba de Souza Ramos,
1971 a 1972 – Tereza Nunes,
1973 – Eny Moreira Maximo,
1974 a 1980 – Áurea Maria Carneiro Junqueira,
1981 a 1985 – Maria do Carmo de Albuquerque,
1986 a 1987 – Ana Maria de Campos,
1988 a 1992 – Mariana Villas Boas,
1993 – a 1995 – Maria do Carmo de Albuquerque,
1996 – Solange Ferro de Morais,
1997 a 2012 – Maria do Rosário Almeida e
2013/atual – Ana Maria de Campos.