Negado
O prefeito Walker Américo Oliveira (PTB) reiterou pedido, mas não foi atendido pela Câmara o pedido para que fosse aprovado o projeto que revisa a Planta Genérica de Valores (PGV), em tramitação no Legislativo desde dezembro de 2017. Walkinho argumenta que o Executivo segue engessado pelo Legislativo que tem entendimento diferente para a questão. Nenhum vereador se posicionou favorável à aprovação, nem mesmo os chamados aliados. Pelos lados da Praça dos Imigrantes afirma-se que a situação financeira da Prefeitura tende a ficar cada dia mais complicada.
Justificou
O pedido de aprovação gerou polêmica na Câmara. O presidente Marcelo de Morais colocou em votação o pedido de urgência na tramitação, solicitado pelo prefeito. Foi negado por unanimidade. O vereador Vinício Scarano se manifestou e disse que o cidadão paraisense não poderia pagar pela omissão de três mandatos anteriores. “Há alguns casos que precisam, sim, ser revistos, mas não desta maneira. Você aumentar um imposto em 60% no primeiro ano e chegar a 100% em cinco anos, o cidadão que paga R$ 300 passar a pagar R$ 1.000, isso não dá e não votarei favorável”, disse.
Não gostou
O presidente da Comissão de Finanças, Justiça e Legislação, Sérgio Aparecido Gomes disse que a comissão realizou diversos estudos em cima da Planta Genérica de Valores (PGV). No seu ponto de vista o projeto é inconstitucional. O vereador mostrando descontentamento afirmou que houve falta de respeito com a Comissão ao serem pressionados seus componentes pelo chefe do Executivo para darem o parecer.
Menos favorecidos
O prefeito Walkinho lembrou ainda que a população menos favorecida é quem mais perde com esta decisão da Câmara. “O que nós faríamos era a correção da distorção de valores e não aumento como foi apontado e que é de conhecimento dos vereadores. Com isso, teríamos a oportunidade de baixar o IPTU de mais de oito mil residências localizadas nos mais diversos bairros da cidade. Hoje, infelizmente, o pobre está pagando mais IPTU que o rico, que tem casas em bairros mais antigos da cidade estão sem atualização há quase 20 anos
Transporte
A licitação do transporte coletivo em Paraíso se arrasta por cerca de dois anos, porém sem solução. O primeiro processo licitatório foi adiado depois de muitas controvérsias entre as empresas, recursos e intervenções judiciais. Quando apenas duas concorrentes sobraram na disputa e uma delas estava em vantagem, eis que o processo foi cancelado, por um erro observado ao final da seletiva. Um novo procedimento foi instaurado para que se tenha uma empresa vencedora. Até então os serviços continuam sendo mantidos e com reclamações de usuários.
Feriado
O feriado do dia da cidade nesta quinta-feira, 25 de outubro, data em que São Sebastião do Paraíso completa 197 anos de emancipação administrativa será o momento para muitos paraisenses se ausentarem da cidade. Se não há festividades há quem afirme que poderia ser cancelado o feriado para que não haja tamanha evasão de divisas com os paraisenses gastando em outras cidades. Na sexta-feira, 26, o recesso com as comemorações antecipadas do Dia do Servidor Público, aliados ao sábado e o domingo de eleição prolonga os dias de festa sem ter o que comemorar.
São Tomás
Depois dos prefeitos de São Sebastião do Paraíso e Itaú de Minas, agora é a vez do de São Tomás de Aquino, José Carlos Pimenta, abrir a boca para cobrar a conta do Governo do Estado pelos atrasos, retenção e não repasses de recursos. Conforme declaração de José Carlos, “chegamos ao nosso limite”. A dívida do Estado com o Município é de R$2,3 milhões. Com isso o anúncio de que não há mais condições de tocar a Prefeitura sem ter os repasses constitucionais para manter os serviços. Pior de tudo pode haver prejuízos no pagamento dos salários de professores e demais servidores, além dos fornecedores. Atitudes fortes serão tomadas.
Derrubou
A Câmara havia aprovado, mas o prefeito Walker Américo vetou a lei criando o Conselho Municipal dos Bombeiros Civis e Brigadistas Voluntários de São Sebastião do Paraíso. Conforme previsto, o veto deve ser enviado para que a Câmara analise a justificativa do prefeito para não sancionar a lei. Na fritada dos ovos, vereadores derrubaram o veto do prefeito e o projeto retorna para ser promulgado pelo prefeito num prazo de 48 horas. Caso decida não promulga-lo, o presidente da Câmara poderá fazê-lo..
CEMIG
Em resposta à matéria publicada no Jornal do Sudoeste em 20/10/2018, “Ainda sem energia elétrica, moradores do Recando Feliz não descartam manifestação pública”, a Cemig esclarece que não recebeu dos responsáveis pelo loteamento os documentos necessários para a devida aprovação da instalação dos postes de energia elétrica. Por essa razão os postes foram retirados do local, pois a rede de energia elétrica foi construída irregularmente podendo até mesmo resultar em acidentes graves com os moradores e proprietários do loteamento.