Digo, com certeza, que São Sebastião do Paraíso é uma cidade onde a literatura pulsa. Quantos poetas, cronistas e contistas relatam sonhos, experiências e fantasias para o deleite dos leitores. Quantos papéis ou arquivos de computadores guardam suas almas. Nem todos publicam suas obras. Na maioria das vezes por falta de oportunidade ou ainda timidez. Que bom seria se todos os escritores pudessem ter, pelo menos uma vez, os seus sentimentos expostos nos textos de um livro publicado.
É satisfatório pegar uma folha de papel ou uma tela de computador em branco e ali escrever ou digitar um emaranhado de letras que se tornam palavras que formam as frases que compõem um texto. Nesse processo a mente vagueia e viaja procurando a essência daquilo que se quer dizer. Quando a composição está pronta, um sentimento prazeroso toma conta do escritor. Lê e relê o texto.
Tira daqui, acrescenta ali. Sorri diante de sua criação. Se as pessoas vão ler ou criticar, não importa. O que o anima é ver diante de si o resultado de uma mente criadora.
Quantos paraisenses literatas! Sem citar nomes, pois certamente esqueceria alguns, cumprimento-os pela arte de escrever. Que continuem colocando à baila suas ideias através da escrita. Assim cumprirão a missão que todos têm nesse mundo: o dever de compartilhar os seus dons.
Maria Rita C. P. Miranda
Membro da Academia Paraisense de Cultura