TRÂNSITO VIOLENTO

Vereador critica “trânsito violento” em Paraíso

Por: João Oliveira | Categoria: Cidades | 28-11-2018 10:12 | 6431
Vereador Luiz Benedito de Paulo
Vereador Luiz Benedito de Paulo Foto: ASSCAM

O vereador Luiz Benedito de Paula voltou a criticar durante a sessão da Câmara Municipal (26/11), o comportamento de condutores de veículos automotores em São Sebastião do Paraíso. Segundo ele, motoristas não têm respeitado sinalização e colocado a vida de outros condutores e também de pedestres em risco.

“Motoristas estão correndo muito. Placa ‘pare’ parece enfeite, são motociclistas, condutores de carros. Existe uma frase que é ‘não corra, não mate e não morra’, então pedimos para que as pessoas tenham mais atenção porque às vezes podem, além de morrer no trânsito, matar pessoas inocentes”, destacou o vereador.

Na última semana, na Secretaria Executiva do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, aprovou a documentação para integrar o município de São Sebastião do Paraíso ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Com isso, conforme destaca a engenheira de Trânsito do município, Walquíria Caetano, expectativa é que com o poder de fiscalização em mãos, o município possa atuar de forma a educação o trânsito paraisense para combater esses abusos nas vias de Paraíso.

Walkiria explica que com a aprovação pelo Cetran, a documentação para integrar o município de São Sebastião do Paraíso ao Sistema Nacional de Trânsito é encaminhado para o Denatran que, por sua vez, após homologação, passa o trânsito de Paraíso a ser efetivamente municipalizado.

Esta é uma luta, que conforme destaca a engenheira de trânsito, vem sendo travada desde 2005, quando se criou o Departamento de Trânsito em Paraíso. “Mas é importante lembrar que a municipalização não é uma opção, é uma obrigação do município. Desde 1998, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz que a obrigatoriedade da gestão do trânsito é do município, e descreve as competências do órgão executivo de trânsito Municipal. Nelas estão incluídos o planejamento, a operação e a fiscalização do trânsito dentre outras competências”, ressalta.

A engenheira comenta ainda que não é a intenção do município prejudicar a população realizando multas, a multa, conforme ela, é o último caso. “O nosso objetivo principal é educar o condutor para respeitar as normas de trânsito.

De qualquer modo, já possuímos uma Junta Administrativa de Recursos Inflacionais, onde o condutor poderá recorrer caso se sinta lesado por alguma autuação”, destaca.