Já se perdeu as contas referente ao número de reclamações sobre irregularidades existentes em calçadas que dificultam a acessibilidade em São Sebastião do Paraíso, principalmente para portadores de necessidades especiais. Cadeirantes, quem usa bengalas e muletas, deficientes visuais, pessoas que conduzem carrinhos com bebês, e pessoas debilitadas.
As irregularidades existentes em vias públicas em Paraíso são inúmeras. Buracos, sobressaltos, aclives e declives exagerados, material e mercadorias em cima das calçadas, que são vistos a olho nu. Providências pelo poder público para pelo menos diminuir estas aberrações na verdade são pífias, diz um reclamante.
Um deficiente visual que percorre Paraíso orientado por bengala, disse ao “JS” estar preocupado e temeroso em caminhar sobre calçadas, pois além de haver obstáculos, surgiram outros empecilhos que atrapalham deficientes, ou seja, bicicletas estacionadas, amarradas em postes de iluminação e sinalização, conforme pode se constatar na foto registrada na rua Coronel Francisco Adolfo, bem na área central. O ciclista estacionou em cima e com a roda virada para dentro da calçada que é estreita e ainda prendeu a bicicleta com cadeado em poste de sinalização.
Estacionam de manhã e somente retiram a bicicleta ao entardecer, no final do expediente comercial. Segundo o deficiente visual, por diversas vezes ele se chocou com a bicicleta e sofreu lesões em uma das pernas.
Também na rua Pimenta de Pádua, próximo ao Bradesco, na esquina da rua Padre Benatti com rua Pimenta de Pádua ao lado das Casas Pernambucanas, acontece o mesmo caso.
A prefeitura por seu serviço de fiscalização, juntamente com agentes da Guarda Municipal devem coibir estas infrações, e com isso assegurar a acessibilidade para todos, especialmente para aqueles que têm dificuldade de locomoção. Pessoal habilitado para notificar e retirar os obstáculos a prefeitura tem, está faltando é ação e boa vontade, protesta o reclamante deficiente visual.