Preocupadas com os prováveis, mais de mil, e dos já confirmados casos de dengue em São Sebastião do Paraíso, várias pessoas têm procurado o Jornal do Sudoeste para reclamar sobre terrenos sujos, a bem dizer abandonados, no perímetro urbano.
As mais recentes reclamações são de moradores no centro da cidade, por exemplo na Avenida Dr. Delfim Moreira e adjacências onde há terreno vago, sujo de mato e detritos jogados, podendo ser criadouro de mosquitos transmissores da doença.
O referido terreno sujo, onde também passa canalização a céu aberto de água pluvial está de frente para a avenida Dr. Delfim Moreira, no quarteirão entre as ruas Soares Neto e Tenente José Albino, e nos fundos com a rua Estrada de Ferro, antigo leito da Fepasa. O professor José Vilson do Amaral e outros moradores pedem para que a Vigilância Sanitaria notifique proprietários para que providenciem a limpeza do referido terreno o mais rápido possível. Conforme afirmou, no referido terreno existe enorme serpente que poderá atacar pessoas. Há também, segundo ele, ratazanas, escorpiões, animais peçonhentos e insetos.
Estamos receosos que neste imundo terreno possa haver focos do mosquito transmissor da dengue. Infelizmente hoje Paraíso está numa triste e inconcebível classificação de 6.º lugar no Estado de Minas Gerais, e em primeiro nas regiões Sul e Sudoeste em casos prováveis e confirmados de dengue, lamenta Professor Amaral.
O mencionado terreno na área central de Paraíso realmente está muito sujo de mato e detritos que podem acumular água, e transformar-se em criadouro de mosquitos.
Demorou, mais a Prefeitura iniciou nesta semana a limpeza em volta da canalização do Córrego Coolapa. Para que o serviço fique completo é necessário que se faça a limpeza de matos e até árvores que nasceram no leito da canalização do córrego.
Outro detalhe importante que aconteceu no Jardim Coolapa foi a retirada de carcaça de carro velho abandonado na avenida Afonso Pena, isso depois de várias denúncias feitas por moradores através do “JS”.
No entanto fica o alerta para autoridades responsáveis pela limpeza e saúde dos paraisenses: há centenas de terrenos, lotes vagos, inclusive propriedade do patrimônio público municipal (prefeitura), além de um incontável número de carcaças de veículos velhos abandonadas em vias públicas que estão a merecer atenção especial, isto pelo perigo que representam à saúde pública, principalmente quando há mais de mil casos suspeitos de dengue no município.