ROSENTINA

Dono de empresa no Rosentina diz que tentam prejudicá-lo com denúncias

Por: João Oliveira | Categoria: Cidades | 08-03-2019 15:00 | 7289
Alvará emitido pela prefeitura autorizando funcionamento da empresa e atestando respeito a legislação vigente do município
Alvará emitido pela prefeitura autorizando funcionamento da empresa e atestando respeito a legislação vigente do município Foto: Reprodução

O empresário e engenheiro de produção Cristian Silva, procurou a redação do Jornal do Sudoeste para se defender de acusações feitas contra ele por vizinhos que, segundo conta, têm feito denúncias infundadas com o objetivo de prejudicá-lo. Cristian diz que é uma questão pessoal e que já ingressou com ação judicial contra um desses vizinhos que, de acordo com ele, passou a jogar pedras no telhando da empresa. Segundo Silva, sua empresa é idônea e está devidamente regularizada para funcionar.

No ano passado, o empresário protagonizou polêmica envolvendo a prefeitura de São Sebastião do Paraíso que, após denuncias, chegou a interditar sua empresa. A época, Cristian gravou um vídeo denunciando a situação e o caso ganhou grande repercussão em Paraíso. O vereador Lisandro Monteiro se manifestou na Câmara, alegando que vinha acompanhando o caso e que lamentava o ocorrido. Após muito diálogo e tratativas, a situação foi revertida e empresário conseguiu colocar sua empresa para funcionar novamente.

Uma vizinha incomodada fez novas acusações, afirmando que a empresa estaria funcionando de maneira irregular e o barulho das máquinas vinha incomodando vizinhança a partir das 7h, incluindo finais de semana e feriado. Por fim, a denunciante alegou que no local era armazenando óleo de maneira irregular, “colocando em risco a vida de moradores próximos ao local”. O empresário rebateu acusações e disse que são inverídicas.

“O alvará de funcionamento que eu tinha da empresa era de São Tomás de Aquino, onde moro, e na época que houve as primeiras denúncias, estava em processo de transferência e minha empresa chegou a ser interditada devido a esse atrito que existe entre mim e duas vizinhas da empresa, sendo que elas prometeram me tirar de lá, e umas delas chegou a fazer ameaças, inclusive tenho como provar”, diz o empresário.

Cristian Silva conta que fez um abaixo assinado colhendo mais de 30 assinaturas de moradores da região como forma de provar que sua empresa não estaria gerando incomodo no bairro. “Minha empresa não prejudica ninguém, temos todas as documentações e laudos legais que são exigidos para o funcionamento, inclusive agradeço muito ao vereador Lisandro Monteiro que me ajudou, ao prefeito e a todos que me apoiaram à época. Não ficou nada pendente”, afirma.

Todavia, o empresário conta que a história não parou por aí e começou a ser alvo de novas denúncias com o intuito de prejudicá-lo. Ele afirma que a empresa opera com alvará de funcionamento há bastante tempo e que a empresa parou de funcionar aos sábados e feriados por decorrência de uma vizinha que jogava pedra no telhado da empresa assim que os funcionários iniciavam os seus expedientes.

“Essa vizinha toda manhã aos sábado ia à porta da empresa e chamava a polícia para fazer boletim de ocorrência. Paramos de funcionar aos sábado e não funcionamos nos feriados, respeitamos a CLT”, ressalta. O empresário alega que já chegou a ser denunciado por armazenar combustível no barracão onde funciona a empresa, todavia o óleo mencionado pela denunciante tratava-se de óleo de cozinha.

“Quando os bombeiros e a polícia chegaram ao local, viram que havia somente um galão de 20 litros de óleo de cozinha que utilizamos para fazer sabão. Essa mulher mentiu, alegando que havia risco de explosão e eu nunca ouvi falar que um galão de 20 litros de óleo de cozinha poderia representar esse risco; eu sou engenheiro de produção, estou ciente dos riscos, inclusive de armazenagem irregular de combustível. É um atrito pessoal e essa mulher já jurou que iria me arrancar de lá e fica arrumando meios para me prejudicar”, lamenta o empresário.

A EMPRESA
No último ano, Cristian Silva conta que, após os problemas enfrentados com a prefeitura, deixou de ser microempreendedor individual (MEI), o que segundo legislação permitia a contratação apenas de um funcionário, e passou a ser tributado pelo Simples. Atualmente ele emprega cerca de 10 funcionários e destaca que fez um alto investimento na empresa.

Ele conta que tentou resolver o atrito existente com esses vizinhos diversas vezes, mas não houve diálogo. “Precisei entrar com uma ação contra uma dessas vizinhas que, segundo fiquei sabendo, fez abaixo assinado para tentar me tirar dali, mas não sei se tiveram sucesso”, conta.

“Não tem mais o que ser feito; a empresa está devidamente regularizada e o que pretendem é que eu saia. Investi dois anos da minha vida e muito dinheiro suado nesta empresa e como que eu saio e alugo o espaço sendo que ninguém vai querer, tendo em vista todos esses problemas que estou enfrentando atualmente”, finaliza.