IRREGULARIDADES

Prefeitura e Câmara debatem soluções para irregularidades no aterro sanitário

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Cidades | 13-03-2019 20:40 | 596
Vereadores estiveram pela terceira vez no aterro  sanitário e constatou continuidade das irregularidades
Vereadores estiveram pela terceira vez no aterro sanitário e constatou continuidade das irregularidades Foto: Divulgação

Vereadores e representantes da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso estiveram reunidos para debater propostas de soluções para os problemas existentes no aterro sanitário do município. O encontro ocorreu na sexta-feira (8/3), um dia depois dos integrantes do Legislativo visitarem e novamente constatarem irregularidades no local. Foi anunciada a realização de uma licitação nas próximas semanas para a construção de uma plataforma emergencial, situação que depende da aprovação da Superintendência Regional do Meio Ambiente (Supram).

A pedido do vereador José Luiz das Graças um grupo de vereadores visitou as instalações do aterro sanitário. Na tarde de quinta-feira,7, compareceram ao local os vereadores Ademir Ross (PSD), Lisandro Monteiro (SD), Marcelo Morais (PSDB) e Vinício Scarano (SD). Luiz de Paula e a vereadora Cidinha Cerize justificaram que estavam em compromissos marcados e não puderam participar.

Esta foi a terceira visita feita ao aterro durante esta administração. "Há irregularidades no manejo do lixo, prejudicando a vida útil do aterro, que começou a operar em 2013, com uma validade de 20 a 30 anos", aponta José Luiz. Ele enumera uma série de problemas encontrados no local. "O lixo não está coberto e fora da manta de proteção, contaminando o solo. O chorume não está sendo direcionado para a lagoa de tratamento, está correndo a céu aberto e formando uma represa. Além disso, no início da operação, não havia aves no local, porque o aterro estava tecnicamente correto", anuncia.

Conforme foi anunciado a Prefeitura fará uma licitação nas próximas semanas para a construção desta nova plataforma emergencial, que depende da aprovação da Superintendência Regional do Meio Ambiente (Supram). "Hoje as máquinas que operam no aterro são de responsabilidade da Secretaria, que busca fazer o melhor, apesar das condições de intempéries e dificuldades financeiras em que o município se encontra", explicou Yara.

Ela confirmou que o aterro está operando de forma irregular, "mas o problema vem de anos anteriores e vai demorar um pouco para ser solucionado, pois a operacionalização é cara e o município não tem condições de arcar sozinho, por isso a importância do consórcio com as cidades vizinhas", disse a secretária. A expectativa e de que a operação fique mais próxima do ideal evitando, assim, transtornos como embargos, interdições ou cassação da licença, o que acarretaria na disposição do resíduo em outros aterros sanitários licenciados.

Uma nova reunião foi agendada para daqui a 30 dias quando a Secretaria apresentará evolução e planejamento de suas execuções em relação ao problema. O projeto inicial do aterro custou R$ 2,5 milhões e previa que o lixo deveria ser enviado para a plataforma e aterrado diariamente.

Em contato com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura, a pasta disse que assumiu a operação do aterro este ano e informou que no dia 26 de março será realizada uma reunião com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) para tratar do assunto.

Durante reunião na Secretaria de Meio Ambiente foram  debatidas propostas de solução para os problemas encontrados