O delegado Vinícius Zamó, titular da Delegacia de Homicídios de São Sebastião do Paraíso apresentou na manhã desta terça-feira, 26, um homem acusado de envolvimento em um homicídio. O caso ocorreu em 2016 e derivou de outro crime de morte registrado na cidade naquele ano. "Reassumi este setor da Regional de Polícia e retomei as investigações já que tinha informações importantes da época e que agora vão nos ajudar a elucidar o caso", disse o policial durante entrevista à imprensa.
Segundo o delegado o crime pode parecer antigo por ter ocorrido há cerca de três anos. "Nossas investigações foram um pouco aprofundadas depois a Delegacia de Homicídios foi repassada para outros delegados que infelizmente, por excesso de serviço acabaram não dando a prioridade devida ao caso", comenta. Vinícius Zamó informa que agora reassumiu o setor de Homicídios da Regional de Polícia Civil. "Estou dando a devida atenção, principalmente nestes graves no que tange a homicídio e a outros delitos afins que são ligados à vida", comenta.
"Estamos retrabalhando esta situação. Com pouco levantamento realizado conseguiremos chegar a motivação e autoria do delito. Por isso já pedimos uma representação junto ao Judiciário e com apoio do Ministério Público pela prisão temporária do autor, condição que nos foi deferida", menciona. O suspeito foi recolhido ao presídio da cidade há cerca de uma semana. Com isso o caso está praticamente encerrado. "Vamos concluir o caso, com a apresentação dele damos uma resposta social à comunidade para um crime tão grave", completa.
A expectativa segundo o delegado Zamó é de que com o depoimento o caso possa ser esclarecido. "Temos a informação de que além do envolvimento deste homem há a participação de um terceiro elemento que estava dirigindo a motocicleta naquela oportunidade", informa o policial. Ele enfatiza haver a existência de material comprobatório. "Nós ainda temos apenas uma prova simples e singela sobre esta participação que pretendemos a partir deste interrogatório que seja utilizado com total colaboração para as investigações", aponta.
Vinícius Zamos acredita que o preso deverá colaborar e assim ate poderá ter algum benefício. "Evidentemente que isso poderá trazer para ele um benefício da liberdade provisória e outros benefícios decorrentes da colaboração. A prisão temporária é de 30 dias podendo ser prorrogada por igual período. Isso pode ser convertido ou não o que dependerá de análise judicial", completa. O delegado atribui ao trabalho árduo o resultado positivo em favor da comunidade. "O homicídio é um crime que temos sim dar total prioridade.
Evidentemente que nós estamos passando por uma crise institucional grave, estamos com ausência de funcionários, mas mesmo assim estamos trabalhando de forma pontual e tentando dar a resposta social necessária para todos os crimes", conclui. A ação efetiva é creditada também ao esforço dos colegas finaliza Vinícius Zamó.