CURTAS EDIÇÃO 2290

Curtas

Por: Redação | Categoria: Cidades | 30-03-2019 12:06 | 3373
Foto: Reprodução

Devolver
O ex-prefeito Rêmolo Aloise foi condenado a ressarcir os cofres do município em valores ainda a serem apurados, por tentar colocar em funcionamento o Hospital Municipal no Hospital Sagrado Coração de Jesus. A Câmara Municipal aprovou a criação do Hospital Municipal numa noite, e já no dia seguinte mobiliário pertencente ao município passou a ser transportado para o Sagrado. O Ministério Público ingressou com ação civil pública denunciando que houve uma série de irregularidades.

Pressionados
O Ministério Público apontou que sendo ao mesmo tempo prefeito e usufrutuário do Hospital Sagrado Coração, Reminho acabou fazendo contrato com ele mesmo, sem licitação. Disse mais que seu hospital estava desabilitado pelo SUS desde 2006 em virtudes de fraudes nos faturamentos de serviços. Assegurou que membros do Conselho Municipal de Saúde foram pressionados a votar favoravelmente à mudança. A sentença foi proferida pelo juiz de direito da 2.ª Vara Cível da comarca, Marcos Antônio Hipólito Rodrigues, datada em 12 de março.

Área Azul
O presidente da Câmara Municipal, Lisandro Monteiro disse que vai tentar mais uma vez reunir-se com o diretor da empresa concessionária da Área Azul em Paraíso. Quer que esteja presente o prefeito Walkinho e o secretário municipal de Trânsito, Miguel Felix, para resolver de uma vez por todas a questão. Caso contrário não descarta a propositura de uma lei revogando a concessão feita pelo município.

Agilizou
Informação obtida por esta coluna dá conta de que de uns dias para cá por ordem da Copasa os serviços afeitos às obras para tratamento de esgotamento sanitário no município paraisense tomaram bastante agilidade. Coincidência ou não, tem crescido opiniões na esfera política sugerindo quebra de contrato, tendo em vista que a Copasa vem cobrando de longa data, por serviço que não está, efetivamente prestando. E além do mais estaria poluindo córregos e rios, despejando neles, dejetos coletados, sem nenhum tratamento

Eletivas
Representantes do Executivo e também do legislativo estiveram reunidos nesta semana em um encontro regional ocorrido em Nova Resende, terra do deputado federal Emidinho Madeira. Foi debatida a situação das cirurgias eletivas e eventuais propostas para encerrar as longas filas de espera no atendimento através do Sistema Único de Saúde (SUS). Pela Câmara Municipal de Paraíso, compareceu o presidente Lisandro Monteiro juntamente com os vereadores Vinício Scarano e Luiz Benedito de Paula. Representou o Executivo, o secretário municipal de Saúde, Wandilson Aparecido Bícego.

Promessa
O deputado Emidinho Madeira se comprometeu a destinar seu recurso anual de emenda parlamentar (R$7 milhões) para entidades de saúde que são referência na região e estejam dispostas a prestar o atendimento para os municípios do entorno. O senador Rodrigo Pacheco também acordou que investirá o mesmo valor. No caso de Paraíso, será beneficiada a Santa Casa de Misericórdia. O deputado disse ainda que irá fazer a indicação destes recursos aos pacientes e quando a lista for zerada será feita a estruturação das entidades. Ele já adiantou que ajudará mais aquelas que mais contribuírem.

Itinerante volumosa
A reunião itinerante realizada no meio de semana pela Câmara Municipal foi considerada bastante produtiva. O encontro realizado na praça central do bairro Alto Bela Vista reuniu cerca de 70 participantes que apresentaram suas reivindicações. Os pleitos foram registrados, sem contar as visitas que foram agendadas, dúvidas sanadas e conversas com os vereadores. A proposta é buscar maior aproximação com o cidadão. O primeiro encontro ocorrido na região do bairro São Judas Tadeu não foi lá aquelas coisas. Este corpo a corpo poderá render frutos futuros. Novas reuniões itinerantes deverão ocorrer nas próximas semanas em outras regiões da cidade.

Protesto
A Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso aderiu  ao movimento das Federassantas e realizou nesta semana um protesto utilizando de seus funcionários que foram para o trabalho utilizando vestimentas pretas. O hospital reclama dívida com o Governo do Estado, em torno de R$ 7 milhões que sequer tem previsão para serem pagas. Hospitais de outros municípios de Minas Gerais também participaram do protesto e com o decorrer dos dias sem a mínima perspectiva de recebimento certamente novas manifestações deverão ocorrer, principalmente para mostrar a sociedade a situação calamitosa em que se encontram os hospitais de todo o Estado.

ICM’s Cultural
Aprovado para deliberação na Câmara dos Vereadores de Paraíso,  Projeto de Lei n° 4909, de autoria do Executivo Municipal. A iniciativa estabelece que os repasses provenientes do ICMS Cultural serão integrais e imediatos, todavia, caso o repasse seja parcelado, a transferência também será parcelada de igual modo. O referido projeto altera lei que estabelecia que a movimentação e aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural teriam deliberação pela Diretoria da Educação e Cultura do Município, além de serem depositados em conta especial, em Instituições financeiras Estaduais ou Federais e à disposição do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, em nome do Município de São Sebastião do Paraíso.

Reforma da Previdência
O vereador José Luiz das Graças deve liderar nesta segunda-feira, 1º de abril, um movimento entre os vereadores de posicionamento contrário a atual proposta de reforma da Previdência. A intenção e fazer chegar as vozes dos trabalhadores paraisenses até o Congresso Nacional através de uma moção que devera ser apresentada na Sessão Ordinária. Resta saber se os demais colegas vão acompanhá-lo na proposição. Pelo que se sabe tem sido horripilantes as reações de quem entende na real o que esta por vir a partir do que está sendo proposto. Que precisa ser feita é mais do que necessário, mas a forma como está sendo feita está suscitando dúvidas e reclamações.

Pressão
O governador Romeu Zema não resistiu a pressão dos policiais e profissionais do setor de segurança pública do Estado de Minas Gerais e recuou quanto ao pagamento do 13º salário do ano passado. Para tranquilizar a tropa que prometia uma grande manifestação ele con-cedeu um auxílio fardamento, que deve ser gasto na aquisição de uniformes. A proposta ocorreu no dia em que o Tribunal de Contas do Estado o alertou de que está excedendo nos limites de gastos. De recuo em recuo, as categorias  das mais diversas entendem que a negociação funciona mesmo na base da pressão.