Em 1939, o engenheiro elétrico Semyon Kirlian e sua esposa Valentina desenvolveram um método de registro fotográfico de descargas elétricas tanto de pessoas quanto de objetos. Conhecida como foto Kirlian, bioeletrografia ou bioeletrograma, a técnica usa equipamento para fotografar a ionização dos gazes e vapores que são exalados por corpos. No princípio, muitos acreditaram que poderiam ser imagens da aura das pessoas, mas trata-se do registro dos gases e vapores que são liberados pelos nossos poros em consequência do metabolismo celular do nosso organismo. Esse registro é feito por meio da ionização do ar na caixa selada da máquina Kirlian que possibilita a visualização através das cores vermelha e azul nas suas diferentes tonalidades e brilho.
Todos os seres vivos e todas as coisas que podemos encontrar a nossa volta estão constantemente trocando energias com o meio, buscando sempre o “equilíbrio”, sejam estas energias em forma de ondas de calor, ondas magnéticas, eletromagnéticas e etc. É sabido também que muito antes de nos tornarmos enfermos, os sintomas dessas doenças podem ser diagnosticados no nosso corpo etérico aparecendo como um “desequilíbrio energético” indicando uma “tendência” a ficarmos doentes, podendo isso acontecer ou não. Através da correlação entre os dedos e os órgãos do corpo, utilizada pela milenar medicina chinesa, podemos identificar onde o organismo se encontra de alguma maneira em deficiência energética. Com a informação relacionada ao órgão que está recebendo algum tipo de carga energética que pode comprometer o seu bom funcionamento e fazendo o uso da metafísica da saúde, pode-se orientar com relação à somatização de algumas doenças.
Isso significa que, se podemos “ver” que estamos tendendo e ter certa doença antes dela se manifestar fisicamente, podemos nos fortalecer ou nos “prevenir” para que esta não se manifeste no corpo físico. E esta, sem dúvida, é a maior utilidade da Máquina Kirlian: a prevenção de doenças.
Através de fotos das pontas dos dedos, onde se localizam os extremos dos “Meridianos” (condutores invisíveis do fluxo natural de energias para certas partes vitais do corpo humano), que são utilizados pela acupuntura e outras técnicas orientais, podemos saber como está nossa “saúde energética” por onde esses meridianos passam.
Profa. Dra. Mirela M. Waldemarin Cabral
Biomédica
Especialista em Terapias Alternativas (Holísticas)
Mestre em Microbiologia
Doutora em Ciências