ACISSP

Regional do Senar faz na Acissp capacitação do “Mobilizar Bem”

Por: Roberto Nogueira | Categoria: Agricultura | 16-07-2019 22:04 | 3656
Salão da Acissp reuniu representantes de 60 municípios para mais uma etapa da capacitação dos mobilizadores
Salão da Acissp reuniu representantes de 60 municípios para mais uma etapa da capacitação dos mobilizadores Foto: Roberto Nogueira

O escritório regional do Senar Minas em Passos realizou nos dias 15 e 16 de julho na sede da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de São Sebastião do Paraíso a capacitação do projeto “Mobilizar Bem”. Foram reunidos cerca de 50 mobilizadores que receberam treinamentos e instruções sobre as novas diretrizes de trabalho que estão sendo implementadas no trabalho de campo nas propriedades rurais. Conforme o gerente regional do Senar Rodrigo Diniz, o grande beneficio do Programa Mobilizar Bem é trazer para o mobilizador uma visão planejada e real do seu trabalho.

O projeto foi apresentado pelo gerente regional de Lavras, Wander Magalhães. Na abertura do encontro o gerente de Passos, Rodrigo de Castro Diniz e o presidente da ACISSP, Ailton Rocha Sillos deram as boas vindas aos participantes.

Ailton Sillos enfatizou os bons resultados do trabalho do Senar no município. Wander destacou logo de início detalhes sobre o novo tempo do Sistema Faemg/Senar Minas que tem foco no mercado e o que esse direcionamento modificará no trabalho dos mobilizadores.

O gerente enfatizou sobre a modernização da agricultura e a chegada no campo de equipamentos cada vez mais tecnológicos, o que exige cada vez mais a capacitação dos trabalhadores. “Minas tem mais de 500 mil propriedades rurais e temos muito trabalho diante desse número”.

Ele ressaltou a importância da flexibilidade dos mobilizadores para se adequarem a esse formato mais profissional do trabalho da mobilização. “Esta é a aposta do Sistema para aperfeiçoar o trabalho, que terá sempre ajustes e sugestões por parte da mobilização para adequação ao Programa. Com esse foco o retorno esperado pelo Senar é a aplicação correta dos recursos e a empregabilidade do trabalhador rural” comenta.

De acordo com José Carlos Silva que atua nos municípios de Guaranésia e Guaxupé, o programa será um divisor de águas com grande transformação no trabalho da mobilização. “Nós trabalhamos por muitos anos identificando as necessidades da capacitação conforme o desenvolvimento das culturas do município e as demandas existentes”, assegura.

Com as novas metodologias as formas de proceder serão diferenciadas. “Agora vamos ouvir os produtores e identificar qual a real necessidade deles. Dessa forma Acredito que o trabalho trará bons resultados, em médio prazo”, acrescenta.

Além de José Carlos, as mobilizadoras de Alterosa e Monte Santo de Minas, Alice Souza Pereira, Janaina Almeida Fernandes e Rosiane Cristina Silveira participaram em Belo Horizonte da capacitação e desenvolveram projeto piloto nas suas regiões dentro das novas diretrizes.

Alice que trabalhou junto a entidade cooperada Cooxupé, nos encontros com os parceiros, detectou as falhas nas lavouras cafeeiras da região onde atua e a expectativa da entidade cooperada para sanar esses problemas. Entre as demandas apresentadas estavam questões sobre saneamento básico, capacitação que não surgia com esta intensidade nos trabalhos demandados anteriormente as novas diretrizes da entidade.

Alice afirma que o projeto visa levar melhores condições de trabalho, atendimento e assistência e renda aos produtores. “É um programa que valoriza nosso trabalho tornando nossas ações mais profissionais, tendo como foco a obtenção de melhores resultados”, assegura.

Para Rodrigo Diniz, o grande beneficio do Programa Mobilizar Bem é trazer para o mobilizador uma visão planejada e real do seu trabalho. “Isso possibilita uma melhor e maior organização do seu trabalho e melhor atendimento ao publico do Senar, sejam eles parceiros, produtores ou trabalhadores”.

De Bom Despacho a mobilizadora Aline Gontijo salienta que com as mudanças no sistema foram apresentadas novas diretrizes de trabalho. “Entendemos melhor as demandas da comunidade, do produtor, do trabalhador. Hoje vamos às comunidades e fazemos um ‘brainstorming’, uma tempestade de ideias, conversamos e procuramos fazer o que há de mais efetivo para ampliar a produção, com menores gastos e maior produtividade”, explica.

Pela segunda vez em Paraíso para este  tipo de capacitação ela destacou a receptividade. “Aqui é muito acolhedor, reunimos como numa grande família para troca de informações e aprendemos muito com os nossos colegas”, assegura.