O deputado Antonio Carlos Arantes esteve nesta semana, em Brasília, acompanhando o governador Romeu Zema e o secretário de Governo Bilac Pinto em reuniões no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e na Câmara dos Deputados. Em reuniões ele cobrou uma nova política para o setor ao destacar que as oscilações do mercado têm deixado os produtores de café em difícil situação.
No Ministério da Agricultura, onde foram recebidos pelo secretário-executivo, Marcos Montes, o governador e a comitiva foram reivindicar novos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para financiamento da safra no estado.
O fundo destinado a cafeicultura tem cerca de R$ 5 bilhões para investir na produção nacional e Minas Gerais, que é o maior produtor brasileiro, recebeu até agora, por meio do BDMG, somente R$ 250 milhões, cerca de 5% do total. Conforme os dados apresentados pelo banco seriam necessários pelo menos R$ 430 milhões para financiar a produção mineira.
Antonio Carlos Arantes defendeu ainda um melhor planejamento na regularização do estoque; uma política internacional de união entre o Brasil, a Colômbia e o Vietnã. Estes países são responsáveis por mais de 60% da produção mundial, além de um plano de marketing que eleve a presença do café no mercado internacional. O deputado pediu uma nova política para o setor cafeeiro: "Precisamos adotar medidas de proteção ao produtor. Não adianta o Brasil anunciar que exporta milhões de sacas de grãos e deixar o produtor sem renda diante das oscilações do mercado", observou.
Outros segmentos
Em seguida, Arantes participou de reunião do governador Romeu Zema com cerca de 30 deputados federais que fazem parte da bancada mineira liderada pelo parlamentar Diego Andrade (PSD). O encontro teve como objetivo discutir assuntos como a Lei Kandir, o andamento da PEC Paralela que trata da inclusão dos estados e municípios na reforma da Previdência, e a liberação de recursos para a construção de uma linha de metrô no bairro Barreiro, em Belo Horizonte. Também foi debatida a destinação de emendas de bancada para as áreas da saúde, segurança e educação, entre outras.