Segunda-feira (21/10) a Petrobras anunciou mais um aumento no preço de gás de cozinha, tanto para o GLP quanto para o encanado. O encanado, gás natural, teve aumento na ordem de 5% e liquefeito (botijão), em 3%.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou através da imprensa e redes sociais que vai implantar no Brasil o “choque de energia barata”, incluindo especificamente o gás de cozinha. Conforme declarou, na Rússia e Japão o gás custa em torno de sete dólares, sendo dois países que não produzem gás. Afirmou, ainda, que nos Estados Unidos onde se produz gás, custa em torno de dois dólares e meio. No Brasil onde se produz GLP e encanado, custa em torno de 12 dólares.
Vejam estes dados, ditos pelo ministro da Economia, Paulo Gudes, e percebam o quanto nós consumidores brasileiros somos explorados.
Há uns cinco meses ao citar referidos números, e anunciar o que chamou “choque de energia barata” adiantou que o preço do gás de cozinha “vai despencar”. O consumidor está esperando que realmente concretizado, o mais rápido possível.
Segundo o ministro, com o choque sua intenção é acabar com o monopólio da Petrobras e de distribuidoras do produto.
Antes do aumento anunciado no início da semana, em Paraíso o preço do GLP de 13 quilos estava custando em média R$ 65 no local de venda e R$ 70, para ser entregue.
Na próxima semana o “JS” vai proceder novamente levantamento de preços. É oportuno lembrar que a renda média de americanos do norte e japoneses é disparadamente superior a dos brasileiros. Gás a 80 reais, é bem dizer em torno de 20 dólares, enquanto nos Estados Unidos e Japão, dois dólares e meio.
É um absurdo, crime, falta de respeito com a população. Vamos dar crédito e também cobrar do ministro Paulo Gudes para que cumpra sua promessa.