São Sebastião do Paraíso registrou em 2019 um superávit comercial que é a diferença entre as exportações e as importações, um saldo de US$ 106,37 milhões. Os valores foram divulgados nesta semana pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O café apresenta-se como o produto de maior comercialização com compradores estrangeiros e que tem como principal destino a Alemanha responsável por 18% do que produzido em Paraíso e vendido internacionalmente.
Os números apresentados são referentes aos meses de Janeiro a Novembro de 2019 em que o município apresenta uma variação absoluta de US$62,68 milhões. As exportações totalizaram ano passado no período mencionado a casa de US$ 113,87 milhões, registrando indicador positivo de 122,45% de variação. Já as importações também tiveram um crescimento em relação ao ano anterior de 16,82% e fecharam 2019 com o índice de US$7,5 milhões. O saldo da balança comercial de Paraíso para o período ficou em US$ 106,37 milhões.
O resultado coloca o Município paraisense no 40º lugar no ranking das Exportações no estado de Minas Gerais que tem 853 localidades. Já entre os 5.570 municípios brasileiros Paraíso ocupa o 273º lugar, com 14 exportadores de expressão. Quando o assunto é importação, a cidade aparece no 67ª posição na classificação estadual e o 580º na lista nacional. Os paraisenses detêm em Minas 0,5% de participação nas exportações e 0,09% de importações no país.
Na venda dos produtos locais ao mercado internacional, disparadamente o café em suas diversas formas torrado, descafeinado e de outras maneiras é o principal item comercializado. Ele representa 92% do que é produzido aqui e vendido lá fora. Na sequencia aparecem os artigos farmacêuticos com 4,3%; calçados e derivados de couro com 2,2% além dos fios cirúrgicos com 0,61% e outros completam a lista. A maior quantidade é destinada para a Alemanha (18%), os Estados Unidos (16%), Japão (10%), Itália (8,6%) e Bélgica (5,0%) encabeçam a lista.
Na relação de importados, os produtos hortícolas e também os instrumentos e aparelhos medicinais estão no topo da lista, com 28% cada. Em seguida aparecem os artigos farmacêuticos (16%), hortícolas conservados (8,2%) e pneumáticos (3,5%). A Argentina com 31% lidera os locais onde são feitas as aquisições. Produtos também são oriundos do Japão, China e Estados Unidos, ambos com 12% e da Índia, 9,12%. Também estão na lista países como Chile, Peru, Bolívia, República Dominicana, Porto Rico, Alemanha, Itália e Reino Unido entre outros com menor escala.
Em relação a Minas Gerais já no primeiro semestre de 2019 já havia indicativos de acumulados positivos. De acordo com dados do Ministério da Economia, em julho o superavit parcial estava na casa de US$ 2,293 bilhões. No período entre janeiro a novembro o Estado apresentou um saldo positivo de US$ 14.834,78 bilhões. O resultado coloca os mineiros com 11,2% de participação nas exportações do País, além de terceiro colocado entre os estados no ranking das exportações. Referente as importações Minas é a quinta em participação e a 7º colocado entre os demais estados da federação.