O Plenário do Senado aprovou no dia 5 deste mês, a emenda nº 21 de autoria do senador Jorginho Melo (PL) que preserva o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A medida, articulada junto ao senador por um grupo de lideranças, entre as quais pelo ex-deputado Carlos Melles – atual presidente do Sebrae Nacional, e pelo presidente do Conselho Nacional do Café - CNC, Silas Brasileiro; salvou o fundo da extinção, como estava previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC 187/19).
Vitorioso com sua emenda em favor dos cafeicultores brasileiros, o senador catarinense sustentou a importância da manutenção do fundo: “Esse fundo foi constituído com recursos confiscados dos próprios cafeicultores e não é reali-mentado há 15 anos”. Frisou ainda que “o Funcafé é o principal instrumento de crédito rural exclusivo á cafeicultura, com recursos para inovação é modernização, apoio à indústria e à exportação, estocagem permitindo que produtores e cooperativas não vendam nos momentos de baixa de mercado”.
Na defesa de sua emenda no Senado, Jorginho Melo destacou ser o Brasil o maior produtor e exportador e segundo maior consumidor de café do mundo. “Através do Funcafé a cadeia produtiva, sustentada por 308 mil produtores (78% da agricultura familiar), gera, anualmente, 5 bilhões a 7 bilhões de dólares em vendas externas, 8,4 milhões de empregos e r$ 25 bilhões de renda no campo, em 1983 municípios”, disse.
“Tenho com o Jorginho uma intimidade de trabalho muito grande, ele preside com competência a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional, e perante o setor temos esta responsabilidade comum. Deus nos deu a oportunidade dessa ação em favor do café e do Funcafé, em que o Jorginho – como líder de seu partido e pela respeitabilidade que tem no Parlamento, confirmou esta vitória importante para a cafeicultura”, pontuou Carlos Melles.