O município de São Sebastião do Paraíso não teve novos casos confirmados da COVID-19, o coronvírus. De acordo com informações divulgados pela Vigilância em Saúde, até nesta sexta-feira (24/4) foram notificados 291 casos suspeitos. Deste número há um confirmado e que está sendo tratado, além de um óbito que também foi confirmado há cerca de uma semana. Ainda, os números revelam que 60 pacientes estão sendo monitorados, 27 casos foram descartados e sete estão sob investigação.
Conforme os dados, cerca de 203 pessoas já deixaram o isolamento e três pacientes estão hospitalizado na Santa Casa de Misericórdia, na segunda-feira (20/4) havia quatro, na quarta-feira (22/3) caiu para um, e na quinta já somavam três pacientes internados. As internações são solicitadas quando os pacientes apresentam sintomas de gripe mais graves como febre por mais de cinco dias ou falta de ar, sendo elas colocadas em isolamento e estendidas por todo o aparato da Santa Casa.
O primeiro óbito suspeito registrado em Paraíso, e que mais tarde foi descartado, data do dia 8 de abril. O segundo óbito registrado foi o de uma mulher de 72 anos. A mulher havia sido internada no dia 11, com sintomas graves da doença, não resistiu e veio a ótimo no dia 12 de abril. Após polêmica com divulgação indevida da imagem da paciente por uma pessoa em rede social, a Secretaria Municipal de Saúde passou a não divulgar dados que pudessem identificar as pessoas infectadas.
Sábado passado (18/4), a coordenadora da Vigilância em Saúde, Daniela Cortez, confirmou um novo caso positivo da doença no município. Ela destacou que o paciente estava sendo assistido em casa e já não apresentava mais sintomas da doença. Ela não revelou dados para que o paciente não pudesse ser identificado e exposto.
REGIÃO
De acordo bom boletins epidemiológicos divulgados pelas secretarias de Saúde da região, os municípios de São Tomás de Aquino, Jacuí, Itamogi e Monte Santo de Minas já somam juntos 145 casos suspeitod da doença. Somente em São Tomás de Aquino houve a confirmação de um caso positivo e outro óbito ocasionado pela doença.
Em São Tomás de Aquino, havia, até o fechamento desta matéria (24/4), às 16h, 51 casos suspeitos, sendo três descartados e duas confirmações. Em Monte Santo de Minas havia 51 casos, sendo oito já descartados, além de quatro óbitos também descartados, e um caso sob investigação. Em Itamogi, havia 16 casos suspeitos, dois descartados. Em Jacuí, foram notificados 19 casos e descartados um, porém sete pessoas estão de quarentena e não foi registrado nenhum óbito suspeito.
Em Minas Gerais, de acordo com último boletim publicado pela Secretaria de Estado de Saúde, há 1419 casos positivos de coronavírus. Além disto, o Estado confirmou 54 óbitos ocasionado pela doença. No total, 73.271 casos suspeitos já foram notificados, além de 475 óbitos suspeitos. Até o momento forma descartados 330 óbitos suspeitos e 91 ainda estão sendo investigados.
Nesta semana a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou um estudo que demonstra diminuição da intensidade de contágio pelo novo coronavírus no Estado. De acordo com o levantamento, o pico do número de casos nas curvas de evolução da doença seria atingido em 3 de junho, quando haveria 3.583 pessoas demandando os serviços de saúde por conta da Covid-19, enquanto na semana anterior eram estimados 4.290 casos ao final do mês de maio.
Os números foram apresentados em entrevista coletiva virtual concedida na tarde de quarta-feira (22/4), pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, e pelo secretário adjunto de Estado de Saúde, Marcelo Cabral. Amaral ressaltou que o Estado tem sua estrutura de leitos monitorada, contando, em relação à terapia intensiva, com 2.013 leitos para atendimento no âmbito do SUS. Outros 50 leitos já estão ativados por meio da Fhemig, podendo ter imediata utilização e ainda há 380 em fase de habilitação junto ao Ministério da Saúde.
O secretário ressaltou ainda que o número de óbitos descartados é consideravelmente maior do que aqueles ainda em investigação, o que indica que não há demora na avaliação dos casos suspeitos. Por fim, em relação ao aproveitamento dos equipamentos adquiridos pelo Estado após a pandemia, destacou que os materiais podem ser alocados facilmente na Rede de Saúde.